quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Ignorante, "ciganizas"?

Estou revoltado, indignado, chateado e até com um bocado de sede, mas o assunto que me traz aqui já há muito foi debatido e por falta de oportunidade não postei aqui algo de interessante: a expulsão dos ciganos de França.

Não que eu esteja preocupado com qualquer assunto de índole diplomática ou democratica ou moral mas sim a independência temporal da história: como vai ser possível o já tão familiar e amigo Quasimodo (sim, aquele que aparece no filme da Disney do Corcunda de Notre Dame) casar com a cigana?

Isto realmente deixa-me transtornado porque expulsar pessoas de países, tudo bem...agora expulsar pessoas que têm um papel importante na história, não obrigado!
Numerosas questões são erguidas após isto: irá o Quasimodo acabar por morrer a tocar o sino? Irá a cigana, perdida pelas ruas de um país sem lei e desviada do seu destino, casar com outro indivíduo menos feio mas também menos bondoso que o Quasimodo?

Então aí há o cruzamento de histórias: o Quasimodo imigra, é apoiado por uma instituição de apoio aos necessitados em Portugal, cresce, adapta-se a um meio de violência, coabita com indivíduos de outras raças e aí, provavelmente, não faltarão ciganas com as quais ele poderá contrair matrimónio!

The happy ending was successful! Please insert another coin to choose another ending!

Ignorante, sentimentalizas?

Já não é a primeira vez que denoto em muitas pessoas à minha volta um sentimentalismo miudinho...assim um bocadinho que se o cortássemos em fatias, colocássemos em banho maria durante cerca de meia hora, daria uma espécie de pasta semelhante ao nosso cérebro. Sim, porque segundo o professor de anatomia, "O cérebro é uma espécie de nhanha".

Venho com esta conversa porque tenho noção que um sentimento certo expresso numa altura errada vai dar em momento mau (sendo o momento igual ao produto da massa pela velocidade). Logo, quanto mais pesada for a pessoa que está a transmitir o sentimento, mais será (em modulo) o grau de desagrabilidade do momento. O mesmo ocorre se formos a andar de carro ou de avião...ou mesmo se andarmos a alta velocidade em busca de buracos negros!

Agora falando a sério: o sentimentalismo é estúpido! Refiro-me a isto por uma questão de efemeridade:
Estava o sujeito 1 e o sujeito 2 a merendar. Começam a falar:
Sujeito 1: Ah, gosto tanto de ti!
Sujeito 2: Ah, eu também!

Meia hora depois já estão a falar de futebol. Mas depois algures nas férias ou assim, quando separados os sujeitos, lembram-se das coisas. E depois vêm coisas do género: Oh, ele disse que gostava de mim!. E surgem miudezas relativas a depressões. Depressões daquelas momentâneas em que se vê um filme comovente porque apetece hidratas as bochechas!

E daqui eu venho elogiar a maioria da gente fria com sentimentos! Elogiar, q.b. Acho importante uma retracçãozinha sentimental mas também acho que se devem encher as pessoas de sentimento quando tem de ser! O ser humano não foi feito para lidar com o sentimento, foi feito para sobreviver...somos apenas máquinas de sobrevivência programada que aspiram algo mais. Daí a necessidade de tentar sentir!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Ignorante, "religica"?

Ora muito boas tardes. Antes de mais peço desculpa pela ausência mas ando sem vontade de trabalhar, razões profissionais. "Não me apetece...TRABALHAR, lá está! Razões profissionais!"

Bem, nesta rara vez em que tenho algum raciocínio logicamente viável, venho fazer uma comparação estúpida (ou não)! Será que a religião e a política não foram, em tempos remotos e longíquos, uma só e a mesma coisa?

Façamos um raciocínio lógico, baseado nos seguintes pontos:
1. As religiões têm, na prática, um ente (humano ou não) que manda. Esse ente manda naquilo tudo, é ele que pune se algum seguidor errar ou, pelo menos, não seguir a vontade do boss.
2. A política têm um chefe maior (pelo menos para cada país), e ele manda em tudo (tecnicamente, então se tivermos numa ditadura nem se fala). Pode alterar as leis como quiser desde que tenha paleio, pode mandar este prender aquele, etc.

Bem, como se pode notar, estes pontos têm uma coisa em comum: têm um ente que manda!
Será que a religião e a política não tem, afinal, a mesma base? Terá sido a religião uma tentativa de impôr uma política mas, em parte, fracassada?

Quer dizer, se analisarmos a história, a igreja mandou em toda a Europa cristã até ao surgimento das outras "variantes" algures no Reino Unido, embora eu não esteja muito dentro do assunto. E agora, no Vaticano, vá lá vá lá, uma localidade que é mais pequena que a freguesia de Zibreira mas riquíssima!

Acho que a Zibreira tem poder para produzir tanto como o Vaticano! Vamos inventar uma religião! No dia 28 de Fevereiro de 2012 nascerá na fonte, envolto de ramos de oliveira e pinhas, e imporá a religião a que se chamará: Zibreirismo!
E que milagre veio? Epa, o bébe estava dentro da barriga e diz: não quero fazer anos de 4 em 4 anos! E nasceu! Milagre!

terça-feira, 22 de junho de 2010

Ignorante, nadas?

Um dia, farei uma licenciatura em nada. É que é aquilo que melhor sei fazer e nunca recebi nenhum reclamação! Cada vez que estou a fazer nada todos dizem mal não por eu o estar a fazer mas por não estar a fazer outra coisa. Quando estou a fazer algo que não seja nada, há sempre a opção de dizerem: estás a fazer isso mal! Fazia a licenciatura, mestrado e doutoramento...talvez ainda pensasse num pós-doutoramento em teorias de nada!

Mas já viram bem o que nos leva a não fazer nada? Já viram bem o papel das tecnologias nisto tudo?
Passo a explicar: imagina-te num mundo sem internet!
Bem, não podias arranjar a informação com facilidade e, portanto, tinhas de trabalhar mais. Quando querias ver os exames de outros anos, tinhas de os ir fotocopiar. Para trabalhos, tinhas de ir consultar livros e ter a certeza que estavas a ver o livro correcto senão era um perda de tempo.
Com a internet, conseguimos tudo com muito mais facilidade! E como temos tudo muito mais facilitado, temos tendência a deixar as coisas que realmente temos para fazer em segundo plano devido à sua facilidade aparente!

E para que usamos o tempo em que não estamos a fazer o que devemos?
A fazer nada! É por isso que estou a pensar em formar-me nessa área...

Então qual é o teu emprego?
Nada!
Mas tens salário?
Tenho!
Então mas porque mereces ganhá-lo?
Quanto mais nada fizer, mais ganho! Mas acho que tem potencialidades para ganhar mais!

domingo, 20 de junho de 2010

Ignorante, tens sorte?

Desta vez proponho irmos pelo caminho do destino (se é que ele existe).
Antes de mais, imaginemos o caso de José Saramago, recentemente falecido, que conseguiu, como sabem, o nobel da literatura.
Ele era uma pessoa do campo e calhou os pais decidirem ir para a cidade...teve sorte!
Calhou ele lá ter acesso aos livros e ter uma biblioteca ao pé...teve sorte!

Se formos a ver, tudo aquilo que se passa, que nos guia, que nos faz...é a sorte!
Se calhar eu estou aqui, antes de mais, porque tive a sorte de nenhum dos meus ancestrais remotos ser devorado por um predador, de todos ele terem sobrevivido aos mais perigosos cataclismos a nível ambiental, de ser o espermatozoide escolhido, de ter sido naquele mês...tive a sorte de ter montes de pessoas á volta que me influenciaram, de ter bons professores, etc.

Eu proponho a sorte como Deus! Dígamos, um "monoteísmo sorteado". Uma espécie de poker religioso, uma roleta russa dos santos sortudos. Afinal merecem...se não fosse a sorte que eu tive, não estava aqui!

Se calhar até foi isso que há uns anos fizeram...fizeram o mesmo raciocínio que fiz acima e pensaram "Que sorte tenho por ter vinho!", "Epa, vamos associar a sorte do vinho ao Baco!"; "Que sorte tenho por ter vindo vivo da guerra!", "Sorte vindo da guerra...ora ora bem...Marte!"; "Então olha lá, e se eu tiver sorte no geral?", "Dizes que tens Zeus!"...

A religião é, nesta perspectiva, a personificação da sorte, o baton que os teus lábios nunca viram, a colher que a tua sopa nunca provou! (nunca tão tocantes palavras disse a minha pessoa!)

domingo, 6 de junho de 2010

Ignorante, superlativo?

No outro dia uma reflexão surgiu: porque que é que não podemos dizer mais "grande" mas ninguém leva a mal se dissermos "mais pequeno"?
A justificação mais plausível que se arranjou foi: o povo é que manda! E, citando o meu caro colega André Santos: "...quem fala é o povo e embora nao esteja tao gramaticalmente correcto a maria peixeira e o ze do talho disseram mais pequeno tanta vez q ficou e agora ta mais q integrado na lingua e como tal é CERTO dizer assim obvio q se fossemos todos pessoa escreveriamos menor como nao... assim fica".

Acho que fica a reflexão gramatical do assunto.

Agora uma parte filosófica do assunto...
Bem, estava eu calmamente a fazer uma das minhas frases filosóficas, daquelas imensamente profundas, que eu filosofo bastante...ou não...e surgiu-me a seguinte:
"Cada acção tem um tempo e espaço próprios...". Só que depois precisava de completar a frase...e estava para dizer "só temos de achar o momento próprio para a tomar".
Reflexão posterior: se cada acção tem o seu tempo e espaço próprios, como é que vou achar o momento próprio para a acção?
Bem meus caros, isto os raciocinios filosóficos têm sempre estas conclusões brilantes: a acção é como si própria! E nada mais!

Achar o tempo e espaço próprios para uma acção? Para quê? O espaço e tempo próprios da acção são a acção.

Resumindo: preparem as acções para todos os sitios e horários que elas acontecem quando querem!

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Ignorante, "maturizas"?

Maturizar, do verbo madurecer, ficar maduro...coisa que nem sei se existe mas que actualmente se aplica na perfeição...
Será que somos maduros o suficiente para a nossa idade? Quando ocorre aquele "click" que nos leva a dizer Epa, estou aqui que nem um homem maduro!?
A verdade é que, não estejam à espera do click que ele pura e simplesmente não ocorre!

Há pessoas que os ouvem e até vêem e que ficam com a vida orientada. Vejamos o exemplo da irmã Lúcia (com todo o respeito) que teve um click ao ver N. S. de Fátima: teve de ganhar maturidade para guardar segredos (que depois se vieram a saber...mas isso não interessa...e que só se souberam depois das coisas acontecerem...mas isso também não é para aqui chamado...), teve de ter agilidade suficiente para projectar marketing à volta da coisa, teve de fazer túneis para as esmolas, etc.

Mas o click? Onde anda ele?
Escusamos de o procurar...acredito que quando mais erramos, mais maduros ficamos...
Porque, se formos a ver bem, a adolescência acaba por ser uma consciencialização (e sua resolução mental e intrinseca e pessoal) dos erros cometidos em criança. Por sua vez, em adulto fazemos o mesmo com os problemas de adolescente...
Em velhos já não temos problemas...já estamos tão habituados a pensar que só pensamos que deviamos ter problemas como em adolescentes...

Serão correntes que nos prendem a mentalidades estranhas? É que se calhar os clicks que se ouvem podem não ser como os da irmã Lúcia...podem antes ser ali as correntes a bater no chão que nem "correntes maduras"...mas não te esqueças que tu é que as arrastas, tu é que andas com elas atrás...tu é que as tens de cortar...

domingo, 23 de maio de 2010

Ignorante, enumeras?

Obviamente que sim! Iniciemos então:

1.Tentativa de compra da Media Capital pela PT
Nada me tira da ideia uma teoria da conspiração altamente elaborada mas, também, altamente (engraçado também ser uma e a mesma coisa, hein?) realista acerca do tema enumerado: a PT queria comprar a Media Capital para ter accionista maioritaria da TVI de modo a poder ter o controlo quase total do rumo da mesma e privatizar a marota! Já viram que privatizar a TVI não era privatizar uma coisa qualquer! Era dizer às pessoas: "Agora, se querem ver telenovelas de porcaria, a Júlia Pinheiro a traduzir uma senhora alemã que fala com o submundo, o Manuel Luís Gouxa a fazer figuras e entre as 13h e as 13h10m e as 20h e as 20h10m ouvir as maiores fofocas de sempre, têm de pagar!". E todos nós, muito contentes e com vontade de ter ouvidos estalados pelas estilhaçadas vibrações das cordais vocais da Sra Júlia, sacavamos de uma nota (de 500) do bolso e proferíamos a bela frase: Pode ficar com o troco!
Privatizar a TVI é não só um acto de rebeldia dos senhores da PT (que não estão as consequências disso: facilmente as pessoas mudavam para a ZON em vez da MEO) mas também de brincadeirazinha...porque afinal compravam, compravam mas nada...devem-se ter enganado e não era a Media Capital...era a Media Markt, que assim vendiam logo mais umas tantas antenas!

2.O idioma espanhol do Eng. José Sócrates

Não é que tenha algo contra o espanhol dele, até porque eu falo pior...mas se ele pusesse uma maça na boca (como aqueles leitões) e falasse, era mais fácil. Porque, e perdoem-me os mais susceptíveis, o espanhol é uma língua que apenas se fala "de boca cheia". Já vi muita gente falar espanhol sem saber apenas porque tinha algo na boca. Nomeadamente a simples presença de uma pastilha elástica, desde que ajustada ao tamanho da boca, permite uma sensação de prazer na dicção de espanhol não só ao indivíduo como à pastilha que, devido à salivação característica do idioma, tem uma vida longa, lubrificada e próspera! Analisem este ponto da maneira que quiserem mas eu ao produzi-lo tinha as ideias preversas e analogias nesse campo bem longe de mim: eu estou aqui e elas estão...ora, aqui!

3.Eminência de guerra civil
Não é bem eminência, mas calhava benzinho! (faz de conta...)
Já viram bem todas as condicionante e ilusões em que nos metem e o proveito que tiram disso? Façamos algo semelhante a uma linha do tempo:
Ora, o Benfica foi campeão. E aproximadamente na mesma altura falou-se de um plano de austeridade. A maioria diria: E isso é o quê? O Benfica é campeão, logo penso nisso!
Ora, Sua Santidade Papa Bento XVI veio a Portugal. E logo a seguir, quase na mesma altura o que vem? Pimba: toma lá aí um matrimónio gay e um aumentozinho de impostos!
E é que estamos a ser levados "como quem chama por mim" sem dar conta.
Isto lá que realmente está a precisar de uma guerrinha ligeira, está. E quem é que deve participar, vá, ganhar essa guerra? Na minha opinião, devem ganhar os que têm razão! Obviamente! E quem tem razão? Pois, também queria saber...
"- Sabes onde é que há gajas boas mas mesmo boas daquelas que olhas para elas e dizes Epa, esta gaja é mesmo boa!. Sabes onde é que as há?
- Não...
- Eu também não...Acho que é para os lados de Ermesinde! No outro dia ia lá e vi uma gaja mesmo boa...afinal não, era um gajo...é que às vezes precipito-me..."
Agora troquem as gajas pela razão e deve ficar completa a analogia...


Ficam as minha Cordeais saudações benfiquistas

terça-feira, 18 de maio de 2010

Ignorante, homocoisas?

Não muito, meu caro.
E assento desde já a minha posição quando ao casamento hommossexual! Digamos que tolero...mas sou contra! Óbvio que se um indivíduo homossexual me aparecer à frente não o mato mas, e desculpem-me se isto parece chocante, era bem feita!
É que a homossexualidade parece-me algo completamente anti-natural! Sim, venham aí com discursos de "Já foram observados actos de homessexualidade na natureza!". Epa, está bem! Mas há animais e animais, e há homens e (homo)homens!

É que considero, e agora avé Manuela Ferreira Leite, isto é um atentado à família! Disseram coisas como Portugal já tomou passos tão decissivos e fomos pioneiros em, por exemplo, a abolição da pena de morte. Este é um caminho para a civilização!
Civilização? Uma civilização em que todos vão olhar para os outros ali pelo canto do olho e a cochichar para aqui e para ali porque o outro é isto e aquilo? Não quero fufices no meu jardim!
Ai tanta volta que D. Afonso Henriques está a dar no caixão! Vamos andar à porrada?

Mas eu tenho aqui uma enorme teoria da conspiração! Tudo o que estamos a viver é um plano altamente engendrado pelo Eng. José Sócrates! Ele criou uma crise mundial, provocou a crise dos outros, tentou resolver a sua, dizia que não conseguia por causa dos outros, proibiu o fabrico de rolhas gigantes e por isso no golgo ainda é derramado petróleo, aumenta o desemprego, manda a proposta para o PR para, após tanto abate da parte dele, dizer que temos mais com que nos importar, venha lá o casamento gay!

Epa, sim senhor, concordo com essa "ética de responsabilidade", mas era uma ética de não aprovar e não mandar para parlamento! Isso é que era serviço!
Ai ditadura ditadura, onde andas tu?

Só assim com coisas que não têm nada a ver com isto, deixo um vídeo mas como a música está em brasileiro, deixou também a letra para ficar mais perceptível:


O Cume - Falcão

Haa, haaa, haaaa... haaaa. Ai!!!

No alto daquele cume,
Plantei uma roseira.
O vento no cume bate,
A rosa no cume cheira.
Quando vem a chuva fina,
Salpicos no cume caem.
Formigas no cume entram,
Abelhas no cume saem.
Quando cai a chuva grossa,
A água no cume desce,
O barro no cume escorre,
O mato no cume cresce.
Então quando cessa a chuva,
No cume volta a alegria.
Pois torna a brilhar de novo
O sol que no cume ardia.
(bis)

Pois torna a brilhar de novo
O sol que no cume ardia.
Pois torna a brilhar de novo
O sol que no cume...ardia, Uooo.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Ignorante, e se a mitocôndria fizesse birra?

Bem, hoje diante um brilhante (ou não) estudo de Biologia e Geologia, matéria de 11º ano, Teoria Endossimbiótica, vejo que sou feito por células!
Mas não são umas células quaisquer! São células que há uns milhões que anos estabeleceram uma relação de simbiose com uns seres que, segundo muitos, uns patamares abaixo mas que sabiam aproveitar as moléculas ôrganicas bué bem!

Já viram a complicação que nós podemos estar a fazer de tudo? E se agora as mitocôndrias passassem por uma crise conjugal, em que se recusavam a lavar a loiça e a aspirar a casa, vendo-se obrigada a abandoná-la? Acho que era minimamente interessante porque, se fosse possível ainda continuarmos vivos, íamos ter movimentos em câmara lenta devido a toda a nossa energia ter apenas proveniência da fermentação...na prática, é o que se chama não nos aguentarmos nas canetas! Isto seria altamente vantajoso para uma minoria humana: os consumidores de cerveja que já fermentariam sozinhos, sem auxílio de qualquer factor externo. E mais: nada a ver com alcóol! A excreção é ácido láctico. Talvez daí o cheiras a leitinho: um ancestral nosso vivia da fermentação e pronto, foi nitidamente discriminado por toda e qualquer réstea de raça humana existente à superfície do planeta! É o mundo em que se vive!

Mas agora a parte filosófica: já viram que nós não vivemos das coisas mas das relações delas? Nós não somos vivos por causa das mitocôndrias, do DNA, do complexo de Golgi, etc.! Não senhor! Nós somos vivos pelas relações que todos eles estabeleceram!

Imaginam o quão giro era aparecerem agora aqui uns ET's e pensarem: Epa, estes gajos são mesmo complicados! Não são capazes de pegar numa só coisa e fazê-la desenvolver, tem sempre que ser com ajuda de outros organismos!

O quão mau seria se todo o castelo de cartas que estamos a fazer tivesse pernas mentirosas!

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Ignorante, teorizavas?

Meus caros, eu enquanto puto era um enorme Aristóteles (só não digo Sócrates porque pode induzir em confusão)!
Este post é mais para explicar a necessidade que temos em ter respostas e, simultaneamente, digo algumas das que tinha enquanto petit.

"Mãe, de onde vem o mar?"
Eu sempre tive uma resposta que achava altamente credível! O mar era uma lagoa muito grande entre montanhas muito grandes! E portanto as praias ficavam a grandes alturas! Digam lá que não era giro pensar assim? Além do mais, mais sentido fazia quando, enquanto indivíduo Torrejano, a praia a que normalmente se ia era a Nazaré. E, quem é de cá sabe, o que é aquele caminho que se tem que fazer para lá, pelo meio da serra e com curvas e contra-curvas.

"Hum...como é que eu separo o líquido do sólido dentro do corpo?"
Esta era altamente elaborada! Esta até já envolvia a invenção da roda!
Quando nós ingerimos o que quer que seja, não notamos nenhuma diferença a nível da garganta, certo? Não temos "três gargantas": uma para o ar, outra para a comida e outra para a bebida. E eu podia comer a beber ao mesmo tempo que isso não me fazia mal! Então a minha teoria era que tinhamos as duas aberturas actuais, mas tinhamos um filtro no esófago (na altura, para mim era só um tubo). Ao lado tinha uma roda com "braços" (do género colheres, eram raquetes de ténis pequenas, vá!) que estavam sempre dentro e fora do esófago. Quando vinha o comer, ele ficava na "raquete", e a água passava. O comer depois caía noutro compartimento para proceder à digestão...e por isso é que os meus pais não me deixavam comer de pernas para o ar, óbvio!

"Epa, e as agências funerárias?"
Sim senhor! Puto mas já a preocupar-me com a velhice!
Não sei se tinha ouvido alguma coisa acerca dessa teoria quando era puto mas eu não me conformava com a ideia de veio a morte porque o cuco não gostava de couves e pronto, acabou! Eu tinha uma teoria que não sei de que filósofo grego era, que dizia que nós íamos descendo de patamares. Se agora somos homens (patamar máximo), íamos descendo para outros animais, patamar a patamar.
Esta é a mais estranha de todos, porque lembro-me de pensar nela quando andava de bicicleta à porta de casa, a bela da BMX amarela!


E porque raio tinha eu estas ideias loucas?
É que nem eu faço a mínima! Mas a verdadde é que as tinha!
Podia estar erradas, mas na altura ficava contente com elas. Se calhar se não tivesse uma resposta na altura, era mais infeliz! (ou não...)

Mas a realidade é que, todo o nosso percurso, é uma busca incessante por respostas, não podemos pensar que, por exemplo, vou para a universidade e vou saber tudo. Errado! Eu vou lá e devo sair de lá a saber menos do que sabia quando para lá entrei! E não digam que é mentira porque é verdade! Eu entro para lá convencido que sei tudo, quando lá ando, sei as coisas ao pormenor e passo a ver que nada daquilo é certo, e portanto não sei nada ao certo!

Era apenas a reflexão estúpida de hoje! Divirtam-se com ela e não escrevam nas portas de casa de banho públicas a não ser que sejam passíveis de ser boa literatura de casa-de-banho (por exemplo: "Mi liga, vai!" ou coisas assim...)

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Ignorante, amistoso?

Há uma certa altura, aposto que todos já passamos por isso, em que, inconscientemente, temos uma necessidade de "ordenar" os nossos amigos, só para ver com quem podemos "contar mais e contar menos". Mas ao mesmo tempo fazer isto é estúpido. Primeiro, porque maioritariamente esta vontade de os ordenar vem de um ou outro problema que possivelmente tenhamos e no qual queriamos o apoio deles. Contudo, nós também não mandamos nenhum foguete ao ar que formasse uma seta no céu a apontar para nós e com as letras "Tenho um problema!".

Mas afinal, e porque se pensa (alguém me vai matar por eu dizer isto x)), vemos que cada um tem o seu lugar e que nada pode ser ordenado. Se tivéssemos que nos limitar a cada um dos amigos que temos, viveríamos "normalmente", contentes com o amigo que temos. Se assim é individualmente, porque não também fazê-lo em conjunto? Só estamos é na presença de todos ao mesmo tempo...um bocado ao molho e fé em Deus x)

Deixo de seguida uma música que acaba por reflectir um bocado o estado actual (geral) da juventude em que estamos, embora seja cantada por um "velho bêbado" (porque será? x)). Não achei o original, fica um cover e a letra para seguirem...



Jorge Palma - Podem Falar

A coisa assim não dá, disse-me um dia o meu pai
Tu vives em sociedade e tens que perceber
Que as regras são para se cumprir... não sei se tu estás a ver, pá...
Ah, ah! - disse eu - Estou a ver muito bem...
Mas já agora diz lá que culpa tenho eu
Que no teu jogo existam cartas que não fazem sentido no meu...

Podem falar, podem falar,
Que o meu lugar é andar e o meu passo é correr
De vez em quando a cantar de vez em quando a sofrer.
Podem falar, podem falar,
Mas estão a perder tempo se pensam que um dia me hão-de amarrar.

As principais capitais aprendi eu no liceu,
Vi retratos de reis em tronos de ouro e marfim,
Mas ninguém me ensinou a nadar no rio que nasce dentro de mim.
Um dia pus-me a lutar, com as minhas contradições
Estive quase a morrer, mas acabei por escapar.
Para quem ama a liberdade o importante é nunca parar

Podem falar, podem falar,
Que o meu lugar é andar e o meu passo é correr
De vez em quando a cantar de vez em quando a sofrer.
Podem falar, podem falar,
Mas estão a perder tempo se pensam que um dia me hão-de amarrar.

Já vi muita gente a tentar agradar
A todo o gajo que pensa que nasceu para mandar,
Mas tenho visto muita gente que está só, a morrer devagar,
E a distância que existe entre o não ser e o ser
É uma questão de não se ter medo de ir longe demais.
O que ainda não tem preço é sempre o que vale mais.

Podem falar, podem falar,
Que o meu lugar é andar e o meu passo é correr
De vez em quando a cantar, de vez em quando a sofrer.
Podem falar, podem falar,
Mas estão a perder tempo se pensam que um dia me hão-de amarrar.

domingo, 9 de maio de 2010

Ignorante, polarizas?

Polarizo, polarizo...quem me dera!
Aquilo que isto precisa é de um polaroid...para quem não sabe, um polaroid é, digamos, uma "coisa" que mete os raios de luz que lhe incidem a sair do outro lado todos com a mesma direcção. Na base, mete-os na linha!

E é um bocado disto que nós precisamos! De um governo que funcione como um polaroid, assim, que meta todos na linha!
Mas não estamos apenas a falar do governo, é preciso, em cada um de nós (isto agora vira filosófico), um polaroid que nos meta na linha!
Há pessoas que não tem raciocínio bem definido. São capazes de querer duas coisas que, para as ter as duas simultaneamente, é logicamente impossível.
Eu querer estar na Zibreira e em Lisboa ao mesmo tempo é, obviamente, impossível (pelo menos de acordo com os meandros da lógica e tendo em conta a ciência a que estamos habituados). O mesmo se aplica a eu dizer que (agora isto é dito de uma maneira geral mas facilmente se compreende a especificidade da coisa) quero a coisa X, portanto não quero a Y. Mas se a Y aparecesse daqui a uns tempos, já devia querer.

Ora, isto de tentar, de um certo modo, adivinhar o futuro e estando nós apenas a viver no presente, não reflecte uma impossibilidade lógica inacta? Quem manifestou o desejo acima ("...quero a coisa X, portanto não quero a Y. Mas se a Y aparecesse daqui a uns tempos, já devia querer.") tem uma certa noção da viabilidade de uma coisa e inviabilidade de outra.
Afinal, já dizia Mark Strand, O futuro começa agora!.

É preciso ter uma certa preocupação com o futuro porque, afinal, "é lá que se vive o resto da vida".
E agora, porque este blog é feio de incompatibilidades lógicas:
Nunca penso no futuro porque chega muito rápido - Albert Einstein

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Ignorante, és novo?

Epa sou. Tenho oitocentos anos mas ninguém me dá mais que vinte.
Mas realmente é uma coisa que me preocupa: a despreocupação da juventude de hoje em dia. (toparam aquela meio contradição de, sendo eu parte da juventude, e de estar preocupado com a juventude, ela apenas demonstra despreocupação? xP)

É que estamos a falar de uma incompreensão da realidade. Não que eu a entenda perfeitamente, estou longe disso, mas acredito que grande parte da "rebeldia" que invade esta juventude é exacerbada. Se houvesse menos dessa rebeldia, ou pelo menos uma demonstração da compreensão da realidade por parte dos mesmos, acho que eles estariam em melhores lençóis.

Não que eu não seja rebelde! Tenhamos em conta que eu tenho dias em que me chego a deitar à meia noite e tenho dias em que me passo e sou capaz de passar um sinal vermelho dos peões! Isto já é de uma rebeldia tremenda! Agora imaginem o que é eu estar apenas a cometer estar "infracções" e a juventude está sempre acordada e nunca pára nos sinais vermelhos!

É isso que na realidade (não que eu às vezes não os passe também) mas a juventude de hoje está completamente aluada. Não que eu esteja com os pés tremendamente assentes na terra. Em vez disso, como diz António Câmara, estou "Voando Com Os Pés Na Terra".
É que não há na juventude muitas das noções éticas que há uns anos seriam fundamentais e que colocariam uma pessoa ou até mesmo uma família completamente aparte.

Mas onde está o imposto por aluação que deveria ser imposto?
Pois, a realidade é que se todas as pessoas "aluadas" pagassem um imposto, aposto que a percentagem, pelo menos a portuguesa, descia vertiginosamente. É que não apenas todos os princípios a nível profissional estão corrompidos, mas também os da própria vida social. A perspectiva economico-social está a consumir toda a réstea de sentimentalismo que ainda existia na nossa sociedade.

Para terminar, deixo um vídeo de Artur Garcia, da música "Estou em querer", proposta por Herman José para Hino de Portugal no Mundial de África do Sul, em vez do conhecido e afamado sucesso de Black Eyed Peas "I've got a feeling".
Reparem na beleza e ingenuidade de toda a sua música, do dar um beijo na teste, do licor a dois...e como disse Herman José, "e são capazes de ir para a cama quase à meia-noite".

terça-feira, 4 de maio de 2010

Ignorante, respondes?

Epa, se há coisa que me indigna um bocadinho são aquelas 80 perguntas que vão para o primeiro-ministro...mas porque raio tem sua excelência o brilhante direito de responder por escrito?

Vejamos: eu sou um mero estudante de, vamos dizer, direito (só para dizer que conheço os meandros da lei e que tenho lábia)e sou acusado de, devido ao meu pai ser ministro do ambiente, lhe ter pedido para trazer para cá um centro comercial, porque eu, como boa vida que levo, apetecia-me um num certo e determinado sitio.
E depois a policia portuguesa, da qual se destaco a eficiência, incrimina-me e diz-me algo como "Tem de vir responder a umas perguntinhas". E eu, como bastante emotivo, revolto-me. E com todo o meu ar de indignado e com o peito cheio de ar, digo indignadamente:
"Com todo o respeito, mas preferia responder por escrito que já tenho coisas combinadas para daqui a pouco e não me dava jeito. Pode antes enviar por correio que um dia à noite, com tempinho, respondo? Muito obrigado!".

E é assim que se resolve um problema de todos os meandros da justiça: se tiver lábia, dou a volta à coisa de modo a que acreditem. Senão, "vistes-las!".

Para mim, o sócrates era espetado num pau, ali com fogo por baixo...a rodar, rodar, cortar às rodelas e dizer "Estás a ver? Isto é que deviam ser as respostas que davas ás perguntas! Assim fresquinhas e no momento! Não é cá dar coisas que já estão mexidas e remexidas por outros.".
Ao que digo que o individuo que pensar assim é um palhaço, estamos perante um grande primeiro-ministro!

Foi só para desanuviar, aqui o palhaço sou eu...e ele x)

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Ignorante, nobre?

Este post vem nitidamente atrasado porque eu queria ter feito uma ode ao Salazarismo no dia 25 de Abril, mas pronto, fica a intenção e o meu pedido de desculpas pelo descuido.

Mas o tema de hoje é um tema muito mais importante (ou não). Na realidade nem tenho tema, só venho realçar uma frase proferida por um colega meu: "A vida é bonita mas é muita esquisita."

Mas obviamente há coisas bonitas para falar, como a candidatura de Fernando Nobre à presidência da república!
E sim, este não é um tema! É um Sr. tema!
Porquê Fernando Nobre?
Bem, admito que inicialmente fiquei bastante apreensivo quanto a esta candidatura e com uma opinião do género "Este tipo é demasiado solidário para presidente da república". Contudo, após um pouco de reflexão acerca da coisa, podemos ver que ele é certamente o candidato ideal para belém. Ele tem uma coisa que nunca ninguém conseguiu até agora e isso, creio, será uma grande vantagem na sua chegada a belém: o facto de ser apartidário.

Aquilo que temos visto ao longo da história são PR's e PM's (Presidentes da República e Primeiros-Ministros, respectivamente) que ora se davam muito bem, ora nem se davam assim tão bem. Toda a gente sabe que o PM Sócrates e o PR Cavaco fazem festas todas as noites e que se dão muito bem, não é?

Mas sim, talvez seja Nobre que falta a Portugal: sem "favoritismos", sem grande "historial politico" mas com ambição e experiência suficiente para desempenhar um papel de elevada responsabilidade em Belém.

Bem, eu não sou rapaz de me meter em política mas um Pedro Passos Coelho a primeiro-ministro, sim senhor. Um Fernando Nobre a presidente da república, sim senhor...mas os dois em simultâneo, não sei porquê, não me cheira...

Acabando como o grande Rui Unas: "fora isso tudo bem".

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Ignorante, tcefas?

Tcefo e espero que só este semestre. Isto porque temos uma disciplina (TCFE - Teoria dos Circuitos e Fundamentos de Electrónica) que é ultra bonita. E o post de hoje vai filosoficamente dedicada à descontinuidades a nível da corrente detectada nos condensadores...Isso agora não interessa mas é bonito...

Já repararam que nos é impossível medir com super-hiper-ultra-mega-precisão um momento? Não posso dizer que é Agora que estou a escrever este post, não posso dizer que é quando a pistola faz "pum" que os atletas devem deixar a linha de partida, etc. Tem tudo uma enorme noção de continuídade.

Se formos a ver bem, e isto agora é meio matemático, eu podia atirar-me do último andar e nunca chegar ao chão. Isto porque primeiro estava a uma altura, passado um bocado estava a metade, passado outro bocado estava a metade, e sempre assim...isto é relativo ao conhecido paradoxo de Zenão, um paradoxo que tem o seu quê...

Contudo, se virmos bem, as coisas "acontecem". Eu se me atirar do último andar do prédio chego, por muito que me doa, ao chão. E porque não dizer, já que a continuidade está pelas ruas da amargura, dizer que estamos perante continuas descontinuidades?
Vá, é chato...foi só porque me apeteceu escrever "contínuas descontínuidades"...Mas, por outro lado, sim...fica a perspectiva pessoal para cada um...

Termino com a seguinte frase: "E, quem é ignorante, não deve julgar sem conhecimento de causa."

Vou-me calar x)

domingo, 11 de abril de 2010

Ignorante, dualizas?

Não fiquem já a pensar coisas! Como é óbvio não venho falar da dualidade do electrão, que possui uma dualidade corpusculo-onda. O que acaba por ser um bocado estúpido e acaba ao mesmo tempo por ser uma coisa que me transcende porque, como é que uma coisa pode ser duas coisas diferentes ao mesmo tempo? É que se fosse uma que dentro dessa é outra, ainda compreendia que fosse as duas. Por exemplo: facilmente compreendo que tenho um carro e tenho um Fiat, é a mesma coisa que dizer que tenho um carro da marca Fiat. Mas sabemos que é a mesma coisa.
Mas se eu disser que tenho um gato que está vivo e está morto, é um bocado estúpido...

Do mesmo modo, venho falar do dualismo em que tendemos a viver: um dualismo científico-sentimental.

Com o desenvolvimento da ciência, cada vez mais tendemos a encarar como algo biológico ou até mesmo matemático aquilo que, na realidade, não parece muito sê-lo.
"Ai ai, sofreu um desgosto amoroso!" - então ele que guarde numa caixa aquilo que diz respeito a essa pessoa porque, segundo estudos cientificos, ajuda a terminar com o sofrimento (http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=41056&op=all)

É uma coisa estúpida. Há coisas que acredito que não se conseguem explicar e acho que esta é uma delas: por mais que queiramos, não me parece que a parte sentimental venha a ser explicada por ciência.

Sim meus caros, já fui mais matemática em relação a isso...e ainda sou um bocado...mas depois vem a parte poética da coisa: se virem do lado matemático, aceitam facilmente tudo. Se não se vir desse lado, fica-se um bocado super-melancólico.

"Era então, faz favor, um pouco de dualismo poético, com separação sentimental e científica. Com coentros e sal, para temperar um bocado a vida, se faz favor!"

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Ignorante, bonitas?

Obviamente que têm que ser bonitas. E estou chateado!
E agora o caro leitor questiona-se: mas o que se passa com este indivíduo que ultimamente tem estado chateado tantas vezes?
Pois bem, a culpa é da cabeleireira!

Eu tenho uma teoria que é a seguinte: as cabeleireiras têm que ser todas bonitas!
Isto visto de uma perspectiva masculina. Se for visto da perspectiva feminina também a esteticista, etc.

É que, se formos a ver bem, estamos a depositar a vida num salão de cabeleireiro! Pagamos a uma senhora por ela andar com uma tesoura a triqui-triqui rente ao nosso pescoço! Já viram que podemos sair de lá mortos? A cabeleireira tem que ser de confiança!

E quando digo que a cabeleireira tem que ser bonita, não quer dizer que tenha que ser uma coisa actual. Pode ser uma velha raquitica que na sua juventude tenha sido bonita e que agora tenha jeito para cortar o cabelo.
Isto porque, se formos a ver bem, as feias, como são feias, não se conseguem pôr bonitas. Como tal, se não querem cuidar da "sua beleza", para quê cuidar da dos outros? Fica tudo mal feito!
Por outro lado, uma cabeleireira "bonita", essa tem que se pôr bonita normalmente e sabe que os outros também o querem ficar! Isto sim, profissionalismo: não nos mata, mete-nos bonitos e ficamos com os bolsos mais leves!

Isto tudo só para dizer que pronto, uma feia cortou-me o cabelo...mas é sempre, mesmo que ela seja bonita! x)

domingo, 4 de abril de 2010

Ignorante, olá?

Bem, lembram-se daquela altura em que, para se ligarem à internet, tinham de esticar um fio de 25 metros e 43 centímetros até à ficha telefónica e depois ainda ouviam o computador (ou um aparelhinho que lá estava meio acoplado) a falar com o fio? Em que ouviam algo como: pipipipipipipipipi...(longo silêncio)...pi...pi...pi...
Era nesse tempo que eu tinha de contar o tempo que passava na internet. E em que ainda existiam "sites pesados" e que mal entrava e via que demorava muito, saía logo porque sabiam que eram sites que gostavam de uma factura telefónica recheada (sites com contratos com a PT e coisas assim...)...lembram-se dessas coisas?

Pois bem, agora esqueçam tudo porque não é disso que venho falar. Era só para terem um início melancólico de modo a lerem isto com um pouco mais de entusiasmo! Eu venho falar de uma questão que me preocupa: a apanha da uva! "A apanha da pêra é a apanha da pêra, a apanha da maçã é a apanha da maçã. E a apanha da uva? Ai, ui! A vindima!". Discriminação!

Mas sim, estava a falar a sério! Venho falar da internet! Lembram-se do "mensageiro"? Bem, com a internet dos "pipipi's" eu não o usava. Com esta sim. Não faz "pipipi's", é uma net muito mais social que a anterior que com um ruído daqueles só recorríamos a ela em último caso...a sorte é que estavamos constantemente em "últimos casos".

Pormenor interessante: o que é o messenger? Eu até à minha "infância de 10º ano" encarava o messenger como uma sala em que estavam apenas as pessoas que eu queria. Ora, se nessa sala apenas estavam as pessoas que eu queria, é óbvio que eu as ia cumprimentar! Então o meu ritual até então era, mal iniciava sessão: "Olá! Tudo bem?". E era essa a minha questão praxe a toda a gente. Depois ainda perguntava por novidades e a coisa ía-se mantendo. Confesso que até gostava do simples facto de ver as janelas de todos os meus contactos a flutuar (sim, uma pessoa tão social como eu ainda tem muitas janelas de muitos contactos a flutuar...a evolução do sistema operãtivo é que já não metem aquilo tanto a "flutuar", obviamente...).

Não me vou pôr com "lamechiches" a mais, mas já viram o pormenor de que, com a idade, fui perdendo a ideia de "sala de estar" do messenger? Isto para concluir que, com o evoluir do tempo, a nossa noção da tecnologia como algo extremamente comparável com as coisas do dia-a-dia vai-se modificando. Eu chegava ao messenger e dizia olá a todos os que estavam online, como pessoa "normal" que chega à praça 5 de Outubro e cumprimenta o pessoal conhecido que estava por lá. Agora...bem, agora chego ao messenger, entro, e espero que alguém tenha alguma coisa a falar comigo. Diga-se, assuntos profissionais. Ou, noutras perspectivas, assuntos de elevado gabarito pessoal que devem ser tratado a nível de descargo de consciência ou apenas falar com pessoas com quem apetece implicar (ou porque o Benfica ganhou, ou porque o Benfica ganhou, ou porque o Benfica ganhou ou até, quem sabe, porque o Benfica ganhou).

Eles andem aí! Já os estúpidos que inventaram isto diziam: "Um dia, algum ignorante, universitário ou não, estará em "aparecer como offline" no messenger e a escrever um post no seu blog. Mesmo só porque lhe apetece, até porque ele fala, fala, fala, fala...mas não o veremos a fazer nada!"

É verdade, costumo fazer os posts sentado...

terça-feira, 30 de março de 2010

Ignorante, palitas?

Há uma lição que muitos de nós não temos e que devia até fazer parte do programa da unidade curricular de formação cívida ou estudo acompanhado, assim lá pelo 5º ou 6º ano do ensino básico...
Quase mais importante que a primeira vez que uma menina tem o período, quase mais importante que aprender a conduzir ou até aprender a falar: limpar o cóco de baixo dos ténis!
Hoje, após um belo (ui se ele era bonito!) teste de Mecânica e Ondas, famos descontrair um bocado e tal. Qual não é o meu espanto que denoto que tinha pisado um, digamos, monte de merda. É uma analogia perfeita ao teste, tendo em conta que foi no mesmo dia, logo assim mal saí, como é perceptível.
Sim, é um mau cheiro, é uma coisa chata...

Como diria a porta do WC do pavilhão de física: "Cagar é bom. Limpar o cu é que é do caralho". E ainda mais dessa natureza é se o local para o qual se defecou reside numa sola de uma sapatilha cheio de interstícios e micro-vilosidades.
Mais digo: pior que isto é quando o cóco que se encontra lá, é feio. É que podia ser um monte de merda doutourado, ali com boa aparência e uma bonita jaqueta. Mas não, era daqueles que olhavamos para eles e diziamos "Bah!". Sim, porque já vi gente a olhar para um e dizer: "Olha que montinho de merda tão perfeitinho!".

Estão a ver aquela sensação de olhar para o senhor que se encontra no réd-do-chão do "tén" e dizermos "Epa, andei a limpar o palheiro!".
Sim, porque não sei se já passaram pela sensação de ir a um palheiro (uhhhh!) onde estão ovelhas (duplo uhhhhh!) em que se encontram vezes e palha. É uma coisa muito bonita porque quando olhamos para a parte de baixo das botas, surge-nos algo como "Que junção perfeito! Num só local, tenho o que entra e o que sei da ovelha!". Isto é um aviso para os de biológicas: têm de conviver com as duas coisas. Biológica não é só células bonitas, também é cóco e bacteris que cheiram ao esgoto!

Mas a missão não é esta. A missão reside em: como limpar os tennis com cócó na cidade? É verdade, é chato!
O que se passou:
Entrou-se em bicos dos pés em casa (para não sujar o chão), descalçou-se, sacou dos palitos, esfornicou os intersticios do "tén", arranjou-se um alguidar com lava tudo, uma escova, e toca de escovar os dentes ao "tén". Mas óbvio que a escova do "tén" era mais "ergonomica". Depois, troca-se a água. Depois lava-se. E mete-se numa zona arejada a secar (tipo à janela, mas dentro do alguidar que eles vão largar àgua).
Conclusão: o cheiro permaneceu e vou infinitamente lavar os ténis.

Se fosse na aldeia, dava aquilo a lamber às ovelhas que aquilo ficava limpo...óbvio que apenas sob a ameaça de irem para a travessa, que de outra maneira não o devem fazer. Ai tão bom que era andar de botas no palheiro sem saber ou sequer importar que estou a pisar cóco!

Conclusão final: Limpar cóco, sim! Dos outros? Não, obrigado!

segunda-feira, 29 de março de 2010

Ignorante, esposas?

Epa, hoje cheguei a uma conclusão brilhante: a minha esposa mão pode ser uma engenheira!
Já viram coitado do cachopo que existisse apenas ia ter uma educação de "engenhocas"? Era triste!
Este raciocinio descambou posteriormente para um outro campo: e porque não casar-me com uma vaca? Educação a nível da pecuária não faltaria!
Depois pensei na Zibreira, humilde terra! Em que, diga-se de passagem, a densidade populacional de vacas de 2 patas deve ultrapassar de longe (muito mesmo! Não estamos nos Açores!) a densidade das de 4 patas.
Todo este raciocínio extremamente complexo e bonito para quê? Só para dizerem para verem com quem casam: as vacas andem aí!

Isto é estúpido mas a "progenitora da minha esposa é um bovino!". Vejam o vídeo aí ao lado!
Logo vem post de jeito, este é trolibumba...

quarta-feira, 17 de março de 2010

Ignorante, reflectes?

Oh, então não reflicto?
Este post tem vertentes: a física e a filosófica (que diferente, hein?)!

Tudo isto vem a propósito de uma frase por mim dita:
Eu? Todo eu sou reflexões!

Fisicamente, é sim senhor! Todo o "eu visto" são reflexões! Eu apenas vejo as coisas porque elas reflectem a luz. As coisas não são estrelas. Tudo aquilo que eu vejo é possível "ver" (peço desculpa pela redundância) só e apenas porque elas têm uma característica muito particular: reflectir!

E agora a parte filosófica. Que mais somos nós que não reflexões? É que não só exteriormente apenas somos visíveis como reflexões mas também todo o nosso "interior" é apenas feito da nossa capacidade de reflectir. Crescemos com base na nossa capacidade de reflectir aquilo que nos é reflectido pelo mundo. Se não tivessemos essa capacidade de reflexão, a nossa reflexão para as outras pessoas seria apenas vista como parte de um mundo mas não como parte do mesmo mundo. Sem essa capacidade, os "mundos não se juntavam".
Isto apenas para que vejamos como é importante não apenas a própria existência das coisas mas sim (e principalmente) a ideia que temos das coisas.
Afinal, essa ideia é que vai influenciar a nossa maneira de agir...e de reflectir!

sábado, 13 de março de 2010

Ignorante, ESC?

ESC, semelhante ao familiar "Escape" (que os putos todos da minha altura pensavam que era escudos...), pode bem ser a escapatória deste nosso país!
Mas ESC não tem aqui esse sentido. Tem um outro ainda mais bonito: Escola Superior Columbófila!
A razão para esta escapatória é simples! Vejamos os seguintes pontos (todos eles favoráveis!):

1. Que há em abundância pelo mundo fora? Pombos! Temos de aproveitar a sua existência para educar as pessoas segundo tal coisa.

2. O pombo tornar-se-ia um (novo) meio de comunicação, sem gastos energéticos muito vastos, apenas com alguma emissão de metano, consumo de 3L/100. Quase como uma nova pen! A diferença é que a pen estraga-se e vai para o lixo. Neste caso, o pombo estraga-se e vai para a panela! (Bem bom!)

3. Sendo um meio de comunicação, permitiria uma mais rápida alfabetização. Com a ciência que se faz em Portugal, não faltariam pontos a transportar artigos cientificos ou rascunhos dos mesmos desde o IST até Harvard ou assim...E os caçadores portugueses, como é óbvio, querem uma boa sopa...mas ficavam com duas coisas de uma só vez: um artigo cientifico (para encher a mente) e uma canja (para encher a pança).

Pensem nisto meus caros, pensem nisto...a futuro pode estar aqui!

quinta-feira, 11 de março de 2010

Ignorante, és grego ou romano (sim, não é troiano!)?

Bem, este post deve-se a cadernos que vi sublinhados sem razão aparente. A história é mais ou menos (assim por alto, vá!) a seguinte:
Ia eu de bicicleta pelos campos de alecrim
(ai eu ia tão contente porque estava sem um rim!)
quando vi o colorido caderno da minha irmã,
o de história, essa coisa vã...

Laranja, rosa, verde e a amarelo
(as cores com que o amarelo eu estrelo),
marcadores de fundo fundavam afincadamente
o fundo falso da folha em vista ("fista"?) permanente.

Ao ver tamanha aberração eu questionei
(nem por isso, mas observei):
Pôrquê essas cores? Isso tem alguma lógica ou é só bonito?


As história acaba aqui porque ela não respondeu. Mas daqui vem a parte filosófica (ahah!).
Bem, segundo uma das minha professoras de história (aquela coisa vã), e peço desculpa por não me lembrar do nome, duas frases simples apra caractarizarem os gregos e os romanos (se é que não estou a trocar):
Gregos: Tudo o que é belo, é útil.
Romanos: Tudo o que é útil, é belo.

Ou seja, enquato uns apreciavam a estética da coisa, uns apreciavam ver as engrenagens a funcionar (sim, daquela altura já se torturavam pessoas com maquinaria bela! E como era útil, era belo, eles gostavam!).

Agora digam-me: a minha irmã sublinhou aquilo daquela maneira (descrevo: uma página inteiramente sublinhada. Um parágrafo laranja, outro rosa, outro verde e outro amarelo.) grega ou o romana? É que acho que afinal foi pelos gregos mas os gregos actualmente já não se safam (se eu for sublinhar as coisas porque são bonitas os profesores lixam-me!).

Acho que ela está a precisar de uma romanização...

quarta-feira, 3 de março de 2010

Ignorante, mudar?

A resposta é não.
E mudar a que nível? Pois bem, a questão aqui coloca-se com os amigos.
Os acompanhantes e amigos do ignorante sabem que o mesmo é pessoa de ter amigos, como é óbvio e como qualquer pessoa os tem. Mas o ignorante tem uma coisa que alguns (não) têm, outros não: ele não gosta de ter amigos "sempre" com ele.

Óbvio que quero amigos! Quem não os quer? Eu refiro-me àquela espécie de amigo que anda sempre contigo, não te larga, etc. Digamos um amigo que chega a ser o "grupo". E porque não isto? Bem, não vou dizer que é errado, mas cada método tem as suas vantagens e desvantagens. Enunciemos os dois casos:

1. Tenho um amigo que anda sempre comigo e ele é o meu melhor amigo.
Muito bem, tenho amigos. Tenho pessoas a quem posso confiar tudo. Contudo, isto acarreta uma enorme desvantagem: é muito mais fácil desiludir uma pessoa que ande sempre contigo do que uma que está de vez em quando. Toda as acções, "tudo o que se faz", tem de ser dito a essa pessoa e, consequentemente, se alguma das acções que tomamas é mal vista por essa pessoa, fica-se logo "fni" com essa amigo ou, vá, "com algo entalado na faringe".

2. Tenho um amigo com quem estou de vez em quando.
Muito bem também! Tenho amigos, tenho pessoas em quem confio, passo tempo com eles, etc. É esta a filosofia de um ignorante universitário. Desvantagem: por vezes recai-se na solidão. Digo nitidamente, e por experiência, que normalmente recaio na solidão quando mais rodeado de pessoas estou. Isto pode parecer estranho mas segue bastante esta raciocínio. Como estou poucas vezes com esses amigos, quer-se estar mais vezes e, impossibilitade de estar mais vezes, recai-se em tal. Daí talvez a vantagem de ter um amigo "às costas": como se está sempre em contacto com ele, não há "falta de mais vezes".

Óbvio que essa solidão não é aquela de andar de um lado para o outro a chorar pelos cantos. Apenas nos sentimos num dia não. Isto porque chegamos a pensar Epa, estás a fazer figura de parvo! Todo contente que ias estar com os amigos e depois de estares com eles ficas mal!? É coisa de gente estúpida!
Mas enfim, isto acaba por ser um bocado só estou bem onde não estou.

O essencial é: figuras de estúpido, fazemos muitas. Mas fazemos menos se pensarmos um bocadinho antes!

E venho aqui apenas deixar um apelo: oiçam B Fachada, logo faço post acerca deste senhor.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Ignorante, vês TV?

Acho impressionante (vá, não acho porque tem lógica...mas é uma palavra que cai super-bem nesta reflexão) a influência que a TV tem nos nossos dias. Quem diz televisão, diz o futebol ou outros temas de relevo nas sociedade ociosa dos dias de hoje. Vejamos o exemplo: tive o dia da defesa nacional no dia 23 de Fevereiro de 2010. Acabou mais cedo. Porquê?
Porque jogava o Benfica! Isto foi dito pelos mesmos!

Mas não me pretendo referir a estes factos ocasionais. Refiro-me ao poder da televisão em desviar atenções.
Como sabemos, o estado do país não está bom. Mas isso todos sabemos! Mas quão mau está? Isso já ninguém sabe porque a televisão já não noticia coisas de qualidade. Noticia o que está na berra: O Benfica ganha muito, o Sporting também mas ao contrário, o Sócrates tem o telefone sob escuta, o Armando Vara assicou uma carta que não devia assinar, o Paulo Rangel está mais gordo, etc.

Só o facto de o Benfica andar a jogar espectacularmente bem desvia as atenções das pessoas e até as mete mais felizes! E o país? Quem pensa nele? Os fãs de futebol (quem diz futebol diz Benfica) não são certamente...

Mas vejamos agora um tema aparte: a lei.
Segundo o utilitarismo, é suposto que a lei faça o maior bem ao maior número de pessoas. Contudo, essas leis nem sempre são justas e a quem é remetido o julgamento desses casos de injustiça? Aos juízes e tudo o mais. Mas vejamos que nunca o são a quem as faz!
Daí a lei ser algo extremamente ambíguo pois actualmente, embora se tente fugir de toda a subjectividade inerente à mesma, está sempre tal coisa patente.
Há uns anos foi feito um decreto-lei que dizia (assim por alto) que o transporte de petróleo tinha de ser feito apenas num certo tipo de reservatório. Por acaso, esses reservatórios apenas tinham um produtor em Portugal. Que, por acaso, era um dos ministros. Entretanto a empresa faliu e ninguém transportava nada.
Pode parecer fantasia mas foi mais ou menos isto que aconteceu. Eu não sou a TVI nem nada desse género mas este parece-me que tem algum cunho pessoal...

E será que devemos juntar as duas coisas? A lei e a TV? Hum...have some doubts about that...
Já imaginaram o José Sócrates a apresentar o Jornal Nacional?
Pois, eu também não...

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Ignorante, preocupaste?

Quantas e quantas (e quantos também) vezes não temos colegas nossos, e quiçá amigos, a quem a escola pouco importa?
Anónimo, tiraste um 5 a álgebra!
Está bem!
Tecnicamente, a acção é a correcção: não se deixou abater por uma má nota.
Mas esse "não abatimento" só se releva frutífero se posteriormente se compensar.

Mas eu vim aqui foi para falar do tempo. Já viram o cabrãozinho do tempo a lixar-nos forte e feio? Eu aqui a querer fazer um churrasco ou a querer meter as cuecas a secar e ele a não deixar!
Digo isto porque eu meu disfarce de carnaval se baseava em, digamos, ir de cuecas com uma gabardina e uma t-shirt que tinha escrito Smile! It's the second best thing you can do with your lips!. Devido à bela da chuva, acabei por ir à caçador...



Mas o tempo não se fica por aqui! Fiquei tremendamente estupfactado (sim sim, fiquei completamente na passiva!) com a ilha da Madeira! Eu que lá passeei outroura e agora ver aquilo com calhaus assim aos pontapés? Diga-se de passagem que aquilo foi um "abrólhos", mas isso nós estamos constantemente à mercê deles...

Se eu fosse de caçador para a madeira aquando daquilo ainda devia caçar uns calhaus...mas devia apanha-los com a testa, why not?

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Ignorante, cacarejas?

O título de hoje deve-se a uma frase do Correio da Manhã que eu achei bastante interessante:
Sócrates canta de galo, os outros cacarejam.

A minha opinião? Bem, a Face Oculta é uma tentativa falhada da oposição e dos media de deitar abaixo o Governo. Há quem queira deitar abaixo o seleccionadar social com murros ou até mesmo o Liedson. Ao primeiro-ministro tiveram foi mais jeito, até porque aquilo dura mais tempo. O histórico dos murros desapareceu quase uma semana depois, e a Face Oculta já dura há umas semanas!

Calma Pedro, estás a fazer uma previsão! E escrevam o que vos digo! O Sócrates daqui a uns tempos diz o seguinte que é capaz de virar verdade:
Cara oposição! O Processo Face Oculta é não mais que uma tentativa da oposição, em conjunto com os media, deitar abaixo o Governo!

Depois a polícia judiciária começa a investigar essa opção nunca antes pensava, os líderes da oposição são presos e pronto, o país fica entregue aos monstros.
Fim de Portugal!

Entretanto o primeiro ministro começa a ajudar os necessitados em Portugal (Fernando Nobre a AMI) e o Haiti manda uns aviões que param a meio do caminho para nos ajudar (para nos levar de lá para fora e depois termos de ser julgados pelos juízes portugueses). Apesar de nos levar daqui para fora ser uma coisita positiva, eles são julgados com uns 5 anos de cadeia por "levar de Portugual o que é de Portugal". É essa a grande característica do Portugal de hoje: consegue fazer infelizes não só os Portugueses mas também os outros que vêm ter com ele! Falo por isto porque cada vez que os emigrantes portugueses em França vão à Zibreira oiço: "Aquilo em França é que é bom. Chego aqui já estou sem dinheiro!"
Isto é para verem o dinheiro que Portugal obriga a gastar, comparativamente com França (ou então para ver o quanto os emigrantes gostam de mostrar como é bom para ganhar dinheiro lá).

Despeço-me um belo nome de uma localidade para onde inadvertidamente se manda muita gente: Foder! Quem quiser ver a localização e a veracidade de tal, verifique isto:
http://terreolaselugarejos.blogspot.com/2007/06/foder-sucia.html

Atenciosamente,
O autor

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Ignorante, fazes frases/bora ser pombo?

Então não faço!? Curte-me só esta feita ontem à noite:
Para que quero eu ler sobre o presente e o futuro? A esses os espero!

Porreiro? Pois bem, eu poderia dizer inúmeras frases mas a liberdade de expressão está pelas ruas da amargura e como poderei eu dizer se depois o Sr. Eng. José Sócrates (sim, quer queiram quer não, é engenheiro inscrito na ordem dos engenheiros) chega-me a roupa ao pêlo? Digo desde já que gostei bastante do seu discurse de há momentos...

Mas que raio é isto da liberdade de expressão? Estão a dizer que ela não existe?
Existe sim senhor! Estão todos malucos pah! Esta gente às vezes parece que não sei! Aquilo que não há é uma coisa com outro nome: é liberdade de imprensa (pelo menos segundo as noticias da imprensa).

Mas hoje venho aqui falar de pombos!
Estava hoje calmamente à espera do comboio e que vi eu em Lisboa? O que é que é a coisa mais rara que nunca se vê em Lisboa? Exactamente, os pombos! E então pensei: Até nos pombos se nota a diferença entre o campo e a cidade! Em Lisboa eles passeiam e até lhes dão comer![no outro dia na estação rodoviária, uma senhora a mandar bolo mandou para mim. Devia ter cara disso] Se fosse na aldeia, era logo para canja![Tirando um pombo que era de um senhor de cá que o seguia sempre, era uma coisa linda!]

E então surgiu-me uma ideia um bocado descontextualizada mas com o seu sentido. Reparemos que todos os pombos em Lisboa são felizes. Nascem, crescem, não se esforçam por alimento, a probabilidade de serem canja é minima, acasalam, têm mais pombos, morrem e ainda são varridos por um varredor da câmara municipal. E isto é serem felizes: conseguem o melhor com o mínimo esforço (ou é ser preguiçoso?).

E nós? Já reparamos que a felicidade por nós procurada tem por base tudo aquilo que é feito pelo homem? Ai Ai, eu vou ser feliz! Vou tirar o curso, vou ter emprego, vou ter uma familia e pronto, viveram felizes para sempre!
Mas já repararam que toda essa felicidade está assente em coisas do homem? Quero tirar um curso (os animais têm curso?) para ter um bom trabalho (os animais trabalham?) para ganhar dinheiro (os animais têm dinheiro?) de modo a sustentar a minha família (os animais não precisam de dinheiro para sustentar a família) e para poder manter-me vivo, feliz e estável com o resto da familia (os animais têm família estável e não têm curso).
Pois bem meus caros, eu não sei o que é a felicidade nem sei o que os pombos acham acerca dela...
Mas uma coisa é certa: não é a fazer frases que vou lá ter!

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Ignorante, és bem-sucedido?

Este post é de modo a elogiar ou dar valor, como quiserem, aquilo a que se deve todo o nosso sucesso: aos nossos pais.
Vai parecer lamechas (não, não vai) mas a realidade é que, pelo menos a vida de metade de nós universitários depende deles. E que é de uma pessoa sem formação? Pois, é isso mesmo...

Falando de casos concretos. No outro dia estava a ter uma conversa com o meu tio em que ele dizia para a minha tia:
Repara que os teus pais são aquilo a que eu chamaria de heróis. No meio em que estão, sendo ele uma aldeia, conseguiram de certo modo antecipar o futuro e tomar consciência da necessidade de uma educação. Lá, de certeza que muitas das pessoas que andaram contigo na escola, fizeram o 4º ano e foram trabalhar, dar ao cabedal. Agora, se pagar a educação a um filho já é complicado, conseguiram pagar a 3 filhas tendo apenas em conta os rendimentos de um café e de uma mercearia.

E este raciocínio tem toda a sua razão de ser. Afinal, se não fossem eles, nós não teríamos a educação que nos diz que devemos seguir aquele caminho e não este, não teríamos a mesada sempre ali a cair certinha, deveríamos ter que trabalhar para nos sustentarmos e, provavelmente, deixaríamos os estudos...Em resumo, o mundo estaria entregue a quem tem sorte e não a quem trabalha (sim, há muito cão com sorte mas tenta-se metê-los a trabalhar).

Bem, tenho de ir trabalhar que o mundo está para quem trabalha, quem trabalha é audaz, e a sorte protege os audazes...

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Ignorante, sais (à noite)?

Eu acho que não estou velho (sim, tenho a minha barba, os meus cabelos brancos (NOT!) e as minhas rugas) nem retrógrado mas o que é sair à noite?

A meu ver, o sair à noite tem dois principais objectivos:
1. Engate;
2. Bebedeira.

Agora, quando uma pessoa sai à noite e não tem nenhum desses dois objectivos, não se dá com as saídas. Eu, tecnicamente falando, para estar com os meus amigos prefiro estar com eles numa mesa, a jantar ou a ter uma refeição (durante o dia ou noite, tanto faz) do que estar, por exemplo, numa discoteca onde sou pisado, molhado e sou capaz de sair de lá com a roupa a cheirar a tabaco. É bonito em crazy days, mas esses ocorrem tipo uma vez por ano.

Vejamos, eu vou sair. Sou um estoicista por natureza, logo, as coisas surgem. Consequentemente, engate não é propriamente a minha onda. A bebedeira, também não.

Não estou a dizer para não se sair à noite, mas tendo em conta que a maioria das pessoa sai com o intuito de convívio, ou seja, excluindo os dois pontos acima, para quê ir para uma discoteca?

Eu fico na minha: convívio é melhor em jantares e convivios caseiros ou coisas assim. Para que vou para uma discoteca? Conhecer pessoas novas? Só se estiver bêbado!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Ignorante, "Fui ao mar colher cordões, vim do mar cordões colhi"!

Antes de mais a coisa mais estranha que me aconteceu hoje: estranhei não estar a estudar. Não que estudar seja estranho mas, estranhamente, no dia de hoje que, até aquela hora me era familiar, passei a estranhar.
A outra coisa, mas esta bonita, foi chegar de óculos ao pé da empregada e ela dizer:
- Tu não usavas óculos pois não?. Ao que respondo:
- Não, mas um dos requisitos para entrar no Técnico era que eu usasse óculos...porque todos os que lá andam têm de ter um certo ar de intelectual e eu consigo-o com os óculos. Fui à oftamologista e lá consegui pedir-lhe umas dioptrias para poder usar óculos. Mas realmente isto as consultas andam caras, isto os oftalmologistas e as ópticas é que ganham dinheiro! E só consegui meia dioptria!
- Ah realmente, as preço que agora as coisas estão! No tempo no escudo comprava um quilo de arroz a 200$...agora compro por €1. As dioptrias é a mesma coisa, devem ter aumentado os preços com o euro, de certeza!
- Hóquei!

Isto poderia ser um único post devido a toda a sua vaidade e intelectualidade mas não. Eu gosto de, vá, posts grandes daqueles em que escrevo escrevo escrevo e afinal nada de jeito cá é dito.

Mas hoje falo de tempo!
O tempo perguntou ao tempo quanto tempo o tempo tem. O tempo respondeu ao tempo que o tempo tem tanto tempo quanto tempo o tempo tem!

Isto porque hoje estive a ver as brilhantes e magníficas fotos da praxe e notei, mais uma vez isso: o tempo passa!
Não estamos os mesmos que entramos para lá: tenho o cabelo maior, mais barba, um bocadinho mais gordo, as solas dos sapatos mais gastas (subir a alameda...ui!),etc. E hoje falava com a minha mãe e ela dizi-e, na base:Quando o tempo passar percebes isso...
E depois questiono-me: porque raio andamos todos desfazados do tempo?
Sim, eu acho que o meu ano não deviam ser os ímpares! Eu não era bem ali 1991, era mais 1990 ou 1992...novembro é ali um meio termo estranho, um feto que queria nascer no ano seguinte mas que foi feito cedo de mais (pelas minhas contas, lá pelo dia dos namorados era capaz de estar em processo de fabrico).
Se nós conseguissemos compreender as coisas que se passam numa certa linha do tempo, conseguindo-a colocar directamente a tirar uma lição de acordo com a nossa maturidade, isto ficava um bocado mais fácil!

E se calhar assim nem tinha "falta de estudo" ou de ir comprar dioptrias!

PS: o título é só para ser estúpido e bonito x)

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Ignorante, bora ser primeiro ministro?

Meus caros, estive a analisar a situação e, de acordo com o panorama actual, sou um potencial candidato a primeiro-ministro! Mas é mesmo, não pensem que estou a brincar. Senão analisemos a situação segundo os seguintes pontos:

1. Estou a tirar um curso de Engenharia
Sou um potencial engenheiro, potencialmente inscrito na Ordem dos Engenheiros, e que faz testes potencialmente (era bom que os testes fossem feitos com potência sim) ao sábado. Ou seja, é quase como tirar o curso aos domingos, só que apenas os momentos de avaliação é que são ao fim-de-semana. Logo, pelo menos um requisito já tenho preenchido!

2. Sou, tendo em conta um certo universo circundante, o seu 6º homem mais elegante
Eu sou, e isso não há que ter dúvidas, extremamente elegante, o que eleva o meu estatuto de homem potencialmente sensual aquando do término do potencial curso de engenharia com potencial inscrição na Ordem dos Engenheiros.

3. Tenho o 1st Certificate, classificado com B
Não é propriamente um Inglês técnico, mas acho que cobre essa lacuna. Posso não ter a própria disciplina de Inglês técnico mas tenho um potencial de improvisar semelhante ao do Zéze Camarinha naquela publicidade do seu instituto de línguas preferido

Acho que, tendo em conta estes pontos, já sou um potencial candidato a primeiro-ministro. Mas só para achincalhar um pouco mais, oiço Xutos e Pontapés.

Logo, Sr. Eng. Primeiro-Ministro, quando decidir demitir-se (quando estivermos um semi-regime ditaturial), não se esqueça de me propôr para o substituir!
Prometo que continuo elegante e que faço contruções anti-sísmicas (semelhantes aquelas que você fez).

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Ignorante, de que partido és?

Com a entrada nos 18 anos e com a instabilidade política que reina, é com uma imensa impressão de fni que me questiono em quem irei votar. É que eu defino o futuro do país...não sou só eu, mas sou eu também!
Eu creio que sou um social democrata mas o facto de o primeira ministro ser o sexto mais elegante do mundo e o facto de eu estar a pensar fazer um branqueamento dentário deixa-me também entre o PS e o CDS-PP. Contudo, afirmo-me do PPD-PSD...mais porque foi o único partido cuja líder vi pessoalmente a comprar uns bonecos bem jeitosos para os filhos, ali na Fnac da baixa, como quem passa A Brasileira, segue em frente, desce as escadas e vira à direita...

E com a crise que está a vingar eu tenho a solução! É verdade, e acho que pode ser facilmente resolvida ao injectar algum capital de grandes privados nos cofres do estado! E como fazemos isso? Bem, o melhor é vender o governo!
Quantas grandes empresas não quererão os dirigentes deste governo fora do cargo em que estão? Assim resolvíamos um problema e caminhamos a um passo significativo para a resolução de outra: o governo caía e entrava dinheiro para o cofre do estado!
Mas o problema é que ninguém dá para por eles...e para os consolar disso também tem a família e isso, coitados...

Mas a minha maior preocupação vira-se para o impacto que o próximo lançamento da Apple poderá desencadear em Portugal: já lançaram o iPod, o iPad e para próximo deverá estar o "iPide". Já imaginaram o que era voltarmos lá ao tempo do Salazar? Confesso que o meu avô era o primeiro a votar nele e certamente comprava logo um "iPide", como adepto fervoroso que é das novas tecnologias.

E a propósitos de política, cornos! Onde anda o Manuel Pinho? É que afinal acho que ele não se devia ter demitido. Não é ofensa nenhuma fazer aquilo que eles fez: descobri há pouco que temos cornos! E mais que um par e em vários sítios! Temos os cornos anteriores, cornos posteriores e cornos laterais (isto tudo a correr a espinal medula de cima abaixo). Daí, não vejo ofensa nenhuma em fazer esse mesmo gesto a uma pessoa. O que o Prof. Manuel Pinho queria dizer, mas devido ao micro estar desligado fez por gesto, era algo como: Senhor deputado, denota-se uma saliencia nas suas costas. Olha que deve ter um par de cornos inchado!
E era mais ou menos isto. Eu até acho que, devia a este aconselhamento live ele deveria ir para Ministro da Saúde, ao menos devia fazer melhor as contas e encomendar menos vacinas.

Uma noticia que me chocou bastante também foi o de saber que o Papa João Paulo II dormia nú no chão da mármore do seu quarto e que desfazia a cama para fingir que dormia lá. Talvez daqui se percebam os famosos beijos no chão de chegada a terra nova, ele andava todas as noites a treiná-los!

Bem, já me doem os cornos, já pede uma cama...ou então um chão de mármore!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Ignorante, quando achas que o mundo acaba?

Com muita empolgação (NOT!) vi hoje um espectacularmente mítico documentário acerca do fim do mundo. Epa, até me pareceu um espectaculo interessante, tem o seu quê de científico, o seu teu quê de miticismo...um O Código Da Vinci, para quem gosta...

Nesse documentário gira e regira uma data (que dizem que é para o fim do mundo): 21 de Dezembro de 2012. Eu ainda acredito que o Chuck Norris vai estar a beber um café em A Brasileira no dia 23, já o Fernando Pessoa não...

E porque dizem que é o fim do mundo? Pois bem, é tudo baseado em profecias de Nostradamus e peculariedades do calendário Maia. Aquilo que tentaram fazer foi juntar um conjunto de pessoas que diz que o mundo acaba em 2012 para ver se acreditamos (há que dar mérito ao trabalho, ao menos fizeram um conjunto de amigos!).
Os argumentos são mais ao menos estes (seguidos de uma opinião):

1. Os Maias só tinham o calendário até 21 de Dezembro de 2012
Esses senhores, que até faziam jogos de futebol e matavam o capitão da equipa que perdia, só tinham calendário até essa data poque pensavam que o mundo acabava aí. E, segundo aquilo que dizem (oiço a minha vizinha falar disto todos os dias! Upa, upa!) os Maias eram uns astrónomos e astrólogos (sim, os signos também aparecem misturados no documentário) do caraças! Daqueles que olhas para eles e dizes: Maias, uns astrólogos do &%$?#§*!. E eles conseguiram prever que exactamente a 21 de Dezembro de 2012 ia ocorrer um alinhamento ali perfeitinho entre o sol e o centro da galáxia e que isso ia fazer o mundo acabar. Bonito, não?

2. Aqueles índios que têm poderes como o macaco de O Rei Leão também dizem o mesmo
Dizem que vai aparecer a Estrela Azul, nome de um espirito que dizem que é para lá de mau, pior que o Chuck Norris!

3. As pirâmides da civilização egipcia estão alinhadas com o cinto de um senhor de uma constelação
Epa, apeteceu-lhe desenhar o senhor na areia...mas depois veio o vento!

4. O Nostradamus escreveu umas coisas maradas!
O senhor Nostradamus, sim senhor, desenhava muito bem...e dizem que até escreveu as coisas num código que só agora pudesse ser decifrado para não ir para à lareira! Sim senhor, ele também podia perceber de astronomia mas de escrever uns poemas e desenhar umas coisas apocalipticas até ao fim do mundo, coise!

5. Análise da Biblia
Um matemática qualquer israelita analisou e Biblia e viu que, se não me engano, a data 21 de Dezembro de 2012 e "Fim do Mundo" se cruzavam visto de uma certa interpretação.

Enfim, são só coisas que dizem que o mundo acaba nessa data. O pormenor, no fim do documentário contradizem-se. Dizem algo como: Poderá ser uma altura em que Roma cai e construímos uma ciência unida com o espiritualismo!. Sim, é bonito (NOT!), mas então não há fim do mundo, há é início de outro!

Análise própria: poderão até ter previsto isso tudo, e pode até já estar prevista uma extinção em massa por razões desconhecidas, e o ano de 2012 pode até ser um ano chave na história do planeta mas daí ao fim do mundo, parece-me um abuso.
Há algum tempo também houve uns senhores que se puseram numa gruta escondidos a pensar que o mundo ia acabar (em Maio de 2008, se não me engano) e antes de 2000 também diziam que o mundo ia acabar...só que o mundo vá acabando como tem ido, já não é mau!

Bem, vou é ver se abasteço a dispensa de pipocas e compro convites que tenho de ir preparar uma festa para o dia 21 de Dezembro de 2012. Quiçá se não será um espectaculo bonito de ver do cimo da Torre Vasco da Gama!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Ignorante, como urinas?

É com muito espanto (e simultaneamente alguma admiração, chegando até a ficar amedrontado) que reparo (não levem o termo reparo à letra) que muitos dos ignorantes que aí andam urinam de pé para a sua própria sanita!

Vejamos as coisas do seguinte modo:
a sanita é um objecto que, por alguns, é considerada a maior invenção de toda a humanidade. Já imaginaram a vossa vida sem uma sanita? Sem um local onde vós, que possuís um cu (associar ao frânces!), vos possais sentar enquanto defecáis?
A sanita em si já é um objecto ergonomicamente adaptado: maioria dos casos, loiça clara (para vermos o que está no sítio onde metemos as nossas coisas); interior arredondado (de modo a tentar anular possíveis angulos de reflexão de certos materiais incidentes[Curte-me só esta confusão entre radiação e matéria, hein?]);

E daqui surge a questão ignorante: se a sanita tem um interior arredondado de modo a "tentar anular" possíveis ângulos de reflexão porque não posso eu urinar de pé?
E aqui vai a opinião de um outro ignorante: Então mas não sabes que apenas a tua presença, pelo facto de conteres massa, vai afectar a trajectória da tua urina? Eu acho que devias ter a minima noção disso ignorante.
Aqui fica o conselho do ignorante maior:Se estiveres numa casa de banho pública, urina de pé que não sabe onde já estiveram as bordas da sanita. O mais provável é existirem urinóis. Se existerem, faz proveito deles. Em casa, urina sentado que descansas as pernas, prevines as varizes (uma actividade urinária em conjunto com uma muscular os membros inferior potencia as varizes), e, parecendo que não, até urinas!

Já o meu um meu vizinho inglês de há uns tempos dizia:
Be intelligente: urine sitted!
(Ele falava meio inglês, meio português!)
PS: Primeiro post que cabe na janela do browser! x)

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Ignorante, já foste ao IKEA?

Epa, se fui! Aquilo tem tudo o que eu gosto para equipar a minha casa! Não me importava de morar numa daquelas "casas" que eles têm para lá!

Isto diria qualquer pessoa que gosta do IKEA...ou será do "Iqueia"? Melhor, da "Iqueia"? É uma enorme dificuldade que existe nos dias de hoje. Daqui a uns dias aparece o master do/da IKEA/"Iqueia" a proferir, por uma e definitiva vez para o mundo, o nome da sua empresa! Este post segue-se após a leitura de uma das crónicas de Ricardo Araújo Pereira que, desde já, considero um humorista extremamente atraente! (NOT!)

Quem não comprou já um móvel no (e a partir de agora chamemos o nome como se escreve, por respeito aos senhores que não têm culpa da imbecilidade deste post) IKEA? Móveis? Mas quem pode comprar móveis no IKEA? Ninguém!

A verdade é que o IKEA não vende móveis: vende montes de tábuas e parafusos e às vezes acompanhados de utensílios, muitas das vezes, preciosos para, com um bocado de fé e éter e coisas do género, aquilo dar um móvel (tal como é conhecido). Toda a gente está mais que convencida que o IKEA vende móveis baratos. Mas não! O que o IKEA vende são puzzles caros!

No outro dia comprei um puzzle chamado Besta. Só quando cheguei ao carro com ele é que percebi a razão do nome: para o levar para o carro a Besta devia ter levado outras duas bestas (duas mulas deviam chegar) para carregar aquilo para o carro. E aliás, aquela Besta vinha carregada de bónus: eu a pensar que vinha com um monte de tábuas e uma mão de parafusos e, afinal, quando cheguei a casa, vi que eram 12 estantes e 3 hérnias!

Mas giro foi quando eu queria montar aquilo e não conseguia! Quem chamei eu? O serviço de montagem do IKEA! Bem, primeiro vieram para ver o que tinham de montar, depois vieram montar. Ou seja, vêm às prestações. Mas eu nem precisava de apoio, que com aquelas instruções fabulosas ninguém precisa disso!

Aliás, eu estou seriamente a pensar em pagar exactamente como me prestam o serviço: passo o cheque, parto em bocadinhos, dou uma rolode fita adesiva e um papel com instruções, deixo uma metade e seis horas depois deixo a outra. Porque não?

Eu até acho que o IKEA devia começar a servir um menú lenhador, quase como que um menu ecológio, simultaneamente: davam um machado, lixa e um mapa (tudo isto vendido num só pacote!). A pessoa só tinha de pegar no machado, ir para o sítio indicado no mapa e fazer dos potenciais pinheiros que potencialmente virariam potenciais estantes estantes! Easy, not?

Se me dão licença, acabei de adquirir uma cama online e o mapa veio por pdf. Vou só passar pelo loja do tio Jaquim, comprar o machado e vou-me dirigir para o Gerês, cortar o pinheiro 649 da Rua do Vale, Terras de Bouro. Está reservado para a minha cama.

domingo, 31 de janeiro de 2010

Ignorante, e morreres?

Antes do mais, venho manifestar a minha sentido repugnância ao novo albúm do famoso cantor FF, O jogo recomeça. Aquilo que é dito no anúncio fere, e muito, a minha integridade física e mental. E quem me conhece sabe porquê! Deixo o anuncio de modo a que quem me conheça perceba:

Entra no jogo! Um bocadinho de respeito comigo por favor!

Mas olhem como ele cresceu! Já tem barba e tudo!

E se entram no jogo, o que me acontece é a morte! É sem dúvida o mais provável. Mas afinal o que é isso da morte? Vejamos que não há ninguém que tenha lá ido e voltado (ok, há quem acredite que sim). E sobre alguns pensarem que ele morreu e ressuscitou, se alguns desses mesmos pensam que ele subiu aos céus em alma, porque não pensar que ele apenas ressuscitou em alma? E afinal é algo que é muito mais palpável: vejamos que após a sua morte houve um espalhar dessa mesma crença, daí uma ressurreição em alma. Faria, a meu ver, muito mais sentido do que uma ressurreição de corpo e alma. Mas, se ele foi mesmo morto duas vezes, porque não pensar que ele estava mal morto.
Se daqui a uns anos com o planeta desabitado aparecessem aqui uns extra-terrestres e o único livro que eles achassem fosse (assim por sorte), por exemplo, o da Lua Nova, eles iam ficar a pensar coisas muito bonitas de nós! Eles tinham dentes grandes e gostavam de comer o sangue uns dos outros. Porreiro pah!
Às vezes gosto mais de pensar na Bíblia como um livro escrito por um príncipe mimado em que, o rei seu pai, de modo a fazer a vontade ao filho, falou do livro e como o rei é quem manda, o povo obedece!

Mas a morte é, como dizia, algo estranho porque ninguém foi e veio (sim, há histórias até de grávidas que deram à luz, morreram e ressuscitaram, mas encaro como sendo algo biológico. Um mecanismo de protecção, porque não?). E afinal o que vem depois da morte?
É um pouco desconfortante, à semelhança do solipsismo, achar que tudo aquilo que somos apenas o não é após a morte. É como se a nossa vida fosse um interruptor que se desliga e não volta a ligar. E talvez devido a toda esta dureza que, na minha opinião, devia ser apenas encarada como parte da vida e não mascarada ocultando o próprio sentido da vida, surjam várias explicações para aquilo que poderá acontecer após a morte. Para uns temos umas 40 virgens à nossa espera, para outros vamos para o céu, para outros reencarnaremos (se nos tivermos portado bem, sob a forma humana, se não podes mesmo reencarnar sob a forma de um animal), etc.

Mas se após a morte tudo fosse assim tão linear, não existiriam suicídios em massa? Acho que o ser humano tem uma osmose vital em ir para o sítio onde está melhor! Se estava melhor morto, porque não irem todos para lá?
Se calhar porque essa realidade post-morte não é muito credível. Aquilo que nós vemos é que as pessoas são, literalmente, enterradas dentro de uma caixa por onde é pouco provável que saiam (mesmo muito improvável!).

O melhor que há a fazer até que essa hora chegue, é viver. Simples, não? O melhor que creio que podemos ter, não querendo (obviamente!) que tal hora se aproxime, é uma morte em que estamos satisfeitos com a vida que tivemos e com aquilo que conseguimos conquistar. Já Camões dizia: E aqueles, que por obras valorosas, se vão da lei da morte libertando.
O melhor que temos a fazer em vida é da lei da morte nos libertarmos.

E o que encontramos depois? Nada. Depois já não somos nada. Só somos alguma coisa se tivermos deixado alguma coisa para os que por cá ficaram, só esses é que depois mexem a máquina, tu depois já só serves de combustível.

Hora de uma grande obra valorosa para outras obras fazer: dormir!

Aplaudam, amigos, a comédia acabou - Ludwig Van Beethoven

sábado, 30 de janeiro de 2010

Ignorante, conheces o amor?

Olha de que tema me vens tu hoje falar. Que reflexão mais picuinhas escolheste tu. Tens noção que estás a entrar por caminhos de enveredamento difícil? Mas descansa que com tranquilidade e como o Sporting está forte! deve dar para desenvolver o assunto...

Porquê este tema? Não obrigatoriamente, mas está relacionado com o ideal de felicidade de muita gente. Quem nunca pensou: O meu ideal é formar-me, ter um emprego, uma família e nesse mesmo ambiente viver feliz! Está automaticamente colocado aqui o conceito de amor, óbvio, porque uma família em que uma pessoa se sinta feliz tem obrigatoriamente que ser uma família com amor.

Mas antes de falar do tema em si há que deixar o seguinte ponto prévio: conceitos como amor, felicidade e tudo o mais são muito abstractos. Eu estou a dizer que o amor está em todos os ideais de felicidade mas estou a falar de um amor completamente subjectivo, que nada ou quase tudo terá a ver com a ideia que os outros têm. Com este conceitos e com muitos outros se poderiam destacar subjectividades deste género...

Mas para mim, o que é o amor?
Limito-me a dizer que não existe, é como a arte. Por vezes fazemos comentários acerca de, por exemplo, um casal de namorados e dizer É amor!. Outras vezes, olhamos para um quadro e dizemos É arte!. Pode parecer um bocado estupida esta comparação mas deve-se à natureza dos conceitos, permitem tal semelhança.
Ora, há uns tempos vi na televisão uma experiência que consistia vagamente no seguinte: davam uma tela e punham tintas à disposição de um macaco, de modo a que ele pintasse um quadro. Ele pintou um quadro bonito e levaram o quadro a um ateliêr de modo a que o pudessem vender. O diálogo não foi propriamente este mas a ideia está contida nele:
Quanto vale este quadro?
Bem, tem uns traços de Picasso e de Miró [eu não percebo nada de arte, foram os primeiros nomes que me vieram à cabeça], estava capaz de dar uns mil euros pela tela!
E se eu lhe disser que foi feito por um macaco?
Então nesse caso não dou mais que dez euros...
E afinal os macacos também fazem arte ou é uma daquelas coisas que só os homens sabem fazer? Pois, diziam que era só os homens, mas os macacos também a fazem. Assim é mais fácil dizer que a arte não existe, que a arte é apenas uma coisa que consiste nuns quadros com umas tintas, umas pedras com umas formas, etc. e que, segundo um certo conceito de beleza e estética que temos, é porreiro pah!

Com o amor é analogamente o mesmo: quantas vezes não aconteceu uma pessoa ter dois casos com indivíduos diferentes convencida que isoladamente cada um deles era amor?

Poderia cair em contradição, mas encaro o amor apenas como uma complexação da amizade. Se eu perguntar o que é a amizade se calhar também não me sabem dizer. Isto porque ela não existe. Eu dizer que há amizade entre duas pessoas corresponde muitas vezes a dizer que são pessoas que partilharam momentos, partilharam episódios da vida e cujas maneiras de ser não têm qualquer razão de choque.
Tecnicamente falando, vejamos: as moléculas são complexações dos átomos, mas toda a gente sabe que elas existem (é tipo o amor). Se perguntar o que faz as moléculas, todos sabem que são os átomos (tipo a amizade). Mas a partir daí as coisas começam a entrar num campo mais obscuro. Ok, podemos falar de protões, intrões, bosões, etc. mas nunca chegamos a nada de concreto. Apenas conseguimos saber que é tudo complexações de coisas mais pequenas.

Faço agora referência, e agradeço a quem ma comunicou, à teoria do solipsismo. Basicamente, esta teoria diz que a única coisa que podemos garantir é a nossa própria existência, tudo o resto podem ser estímulos que estamos a receber. Esta teoria consegue ser simultaneamente desconfortante e confortante. Isto porque, viver num mundo (ou pensar que vivemos nele) em que nada existe faz-nos pensar que tudo o que fazemos é inútil. Por outro lado, se tudo são estímulos, não temos nada a perder seja qual for a decisão tomada.
Ao falar disto, pretendo interligar com o facto de amor e a amizade e tudo o mais serem apenas complexações da nossa existência. Poderíamos, creio, a partir daí criar o resto (ou pelo menos enquanto interpretações erradas de estímulos recebidos pela nossa existência). Se tudo são complexações do mais básico, porque não compreender primeiro a complexidade do básico de modo a tentar compreender o resto? Se nós tivemos descoberto primeiramente a partícula mais pequena de todas, poderíamos mais facilmente chegar às maiores. Por outro lado, se partíssemos da maior de todas, conseguíamos compreender a complexação mas nunca a própria essência dos constituintes (porque não foi deles que partimos).

Ideia geral disto: eu consigo compreender um nível acima do meu se me encontrar num nível abaixo.
Ou seja, eu consigo compreender as moléculas se compreender os átomos. Consigo compreender os átomos se conseguir compreender as partículas sub-atómicas.
Eu consigo compreender o amor se conseguir compreender a amizade. Eu consigo compreender a amizade se (...) conseguir compreender a existência.

Daí ser mais fácil admitir a não existência dessas complexações: devido à análise "fragmentada" que poderia ser feita mas também devido a alguma subjectividade. Átomos nós conseguimos compreender macroscopicamente, porque não há subjectividade (a quântica já é outra história), mas coisas abstractas macroscópicas já é mais complicado porque estão cheias de subjectividade.

Imaginemos que estamos a iniciar uma humanidade. Vamos agora, sei lá, contruir uma civilização. Se desde início nós lhe dissessemos o cerne de tudo o que de mais básico há, as complexações teriam todas interpretações muito semelhante. Seria algo como Uma coisa complexa=uma coisa básica+uma coisa básica.

Mensagem final? Não sei, sou ignorante...tenho complexos básicos...e básicos complexos...

Ignorante, fazes manigâncias?

Hoje mesmo, há momentos, ouviu-se muitas vezes no debate quinzenal a palavra manigância. Aqui fica um exemplo:


Ora, mas afinal o que é manigância?
Novamente recorrendo ao meu amigo Priberam:
s. f.
1. Infrm. Manha ou arte com que se fazem habilidades de mãos.
2. Fig. Manobras ocultas com que se fazem bons negócios.
3. Tratantada, manivérsia.

Mas depois perguntei-me o que é tratantada (ou manivérsiva), e o meu amigo novamente me ajudou:
s. f.
Acto ou dito de tratante; velhacaria; burla.

Ora, mas em que país vivemos nós em que se fazem burlas ou, para não ser tão directo, manobras ocultas com que se fazem bons negócios?
E isto tudo por causa de um orçamento de estado, uma coisa que o mais próvavel é que haja outra crise mundial e que volte tudo à crise, e depois sai outro orçamento e estamos outra vez na crise...isto sem um ignorante a primeiro-ministro não vai lá...


Mas afinal o que é um bom orçamento de estado? E um mau?
Há uns tempos eu tinha feito um post em que, na base, dizia mal do curso de medicina. É relativo. Aquilo que eu disse de mal e que por mim foi visto como defeito, pode ser visto como uma vantagem para outros ou até mesmo como uma vantagem para mim daqui a algum tempo. Há que ter em conta que todos os conceitos de bem e mal são altamente subjectivos.
Por exemplo, este primeiro semestre não me correu tecnicamente bem. Ok, ainda não está 100% acabado mas em príncipio passa-se a tudo. Poderia colocar a seguinte questão acerca disto: lixo-me para as notas que tive (passei, pronto!) e concentro-me nas disciplinas do próximo semestre ou inscrevo-me para melhoria às disciplinas de modo a puder, potencialmente, subir as notas (contudo, poderia gastar algum tempo com disciplinas que já deviam estar feitas e descorar as outras)?

É uma escolha, ignorante (ou uma ignorante escolha). Porque, por um lado, é uma decisão que poderá influenciar o teu percurso vital. Por outro lado, é uma escolha em que não conheces o que vais calcar, daí ser ignorante.

Ignorante, tudo é escolhas agora. No outro dia ouvia a minha tia a fazer uma comparação estranha com esta vida universitaria: No outro dia, ia a sair de casa, e decidi ir pela direita, foi uma escolha, se calhar se fosse pela esquerda tinha um acidente!
Ao que me apetece responder tal como o meu tio me respondeu a um sms: Hoquéi!

Ah, e estou seriamente a pensar em trocar de telefone:

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Ignorante, és feliz?

Hoje um outro assunto despertou o meu interesse: a felicidade.
Estava a passar pela bela livraria da Bertrand quando vi um tal livro acerca de um curso de felicidade da universidade de Harvard. Por aqui que entendi do livro, Aprenda A Ser Feliz, conta a história de um rapaz (israelita, se não estou em erro) que tinha um objectivo na área do ténis (squash, any mistake?): vencer uma certa e determinada competição, ganhar a medalha e essas celebrações muita bonitas que até nos põem vestidos de smoking e coise e tal.

E esse era quase o seu objectivo de vida, o seu objectivo, aquilo que o fazia feliz. E aqui entra a parte importante da coisa: ser feliz é um caminho ou um fim?

No dia-a-dia vemos, e universitariamente falando, pessoas que, por exemplo, quero o curso de medicina a todo o custo e lutam bastante para o conseguirem. Contudo, ao chegarem a esse objectivo, embora podendo estar felizes com tal coisa, não conseguem desenrascar-se no curso, chumbam, etc. E aqui reside uma das partes importantes: o objectivo que ela tinha era a sua felicidade (chegar a medicina) mas, atingido esse objectivo, a felicidade vê-se diminuída ao momento em que ela entra em medicina. Afinal, era o objectivo: entrar em medicina. Quem disse que o resto tinha de resultar?

Assim, conseguimos chegar a uma conclusão de que a falta de objectivos é que proporciona a infelicidade (ou até mesmo algum estoicismo nesse campo). Uma pessoa com objectivos consegue alcançar a felicidade quando os vê cumpridos. Mas e depois de estarem cumpridos? Simples: arranjar mais objectivos.

E é isto ignorante, que te mete aí infeliz. Tu és um ignorante que nunca se decide: ora porque tem um leque de gosto muito alargado, ora porque até inconscientemente te deixas levar.

E o que é então a felicidade? Um momento, um caminho...uma vida?
Por um lado, e remato isto como conclusão, é o momento do culminar do nosso caminho. Mas não quer dizer que o fim de um caminho não seja o início de outro.
Porque não passar a vida de caminho em caminho?

Devemos seguir sempre o caminho que conduz ao mais alto. - Platão

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Ignorante, tu estudas?/vês o tempo passar?

O post de hoje, meu caro amigo ignorante, será à volta de uma palavra que o mais provável é que você, aí sentado de fronte de um computador sem nada de mais interessante para fazer sem ser ler um mísero blogue e que eu, mísera pessoa que nada de interessante tem para fazer excepto escrever um mísero post num mísero blog, faço (acho eu): estudar. Aviso desde já que o comprimento da frase anterior é apenas para que comecem a ler e digam coisas como: Eh lá! ou Epa, um caviar agora caía bem com este blog!. Sim, porque não queremos que ninguém morra à fome (de óptimos posts...cof, cof...).

Pois bem, segundo o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (a quem agradeço já toda a ajuda que me têm dado, e que podem consultar em http://www.priberam.pt/DLPO/) a palavra estudar tem os seguintes significados:

v. tr.
1. Frequentar as aulas de.
2. Fazer o possível para conhecer ou compreender.
3. Analisar atentamente.
4. Planear.
5. Decorar.
6. Ensaiar.
7. Sondar, tratar de conhecer.
8. Examinar, observar.
v. intr.
9. Ser estudante; ser estudioso; aplicar a inteligência.
v. pron.
10. Observar-se; procurar conhecer-se.


Pois, eu agora podia começar aqui com frases como O mito é o nada que é tudo só para dizer que sou e não sou estudante. Em vez disso, passo a um raciocínio lógica acerca da palavra.

Premissas:
1. Eu sou estudante.
2. Eu não frequento aulas.
3. Eu se calhar até faço o possível para conhecer ou compreender.
4. Eu planeio, e muito.
5. Eu decoro...a casa, as folhas e livros de disciplinas menos interessantes, etc.
6. Eu ensaio...apresentações de trabalhos que depois têm notas esquisitas.
7. Eu sondo ou trato de conhecer...muita gente do sítio onde "estudo".
8. Eu examino e observo...tento examinar os exames mas depois acabo mesmo só por observar, tanto o exame como os outros a entregar.
9. Sou estudante, não sou estudioso e não sei o que é a inteligência.
10. Eu observo-me, tento conhecer-me...a cada dia que passa. Como diria Fernando Pessoa num certo poema que não me recordo, Estranho-me.

Conclusão:
Quem é que não é estudante? É uma estupidez dizer que uns são estudantes (ui que eles levam uma vida super boémia! Ui que eles às vezes têm de estudar umas coisas! Ui que eles às vezes têm trabalhos para apresentar e chegar mesmo a esforçar-se, quem diria), enquanto na realidade todos o somos (uns mais que outros. Tecnicamente falando, o limite do estudante quando a idade tende para infinito é zero). Quem não aprende (na base, o ponto 8 do dicionário) a cada dia que passa com os erros que comete, com os sucessos que tem, etc.?

Começo a pensar que a definição de estudante devia ser algo como (e acrescento uns pontos):
11. Etapa da vida em que o indivíduo mais aprende consigo mesmo;
12. Etapa da vida do indivíduo em que mais erros são cometidos mas nem sempre uma lição de lá é tirada;
13. Altura em que o indivíduo percebe-se que o tempo não é estático.

E agora mudando de assunto!
Tenho uma teoria espectacular para propor aqui e que talvez tenha o seu quê de científico!
Eu há algum tempo para cá é que me tenho apercebido que o tempo passa: as pessoas mudam, as rotinas mudam, etc. Mas só denotei tal coisa quando mudei de sítio. Se calhar, se eu tivesse ficado em Torres Novas a estudar nem dava por isso, mas agora que estou em Lisboa a estudar, noto isso. Estaremos perante uma relatividade psicológica? Talvez sim, talvez não...
A verdade é que, num espaço de tempo pequeno (digamos cerca de 3 meses) muita coisa muda. Parece que se passou muito tempo devido a toda a quantidade de alterações que ocorreram...mas não, os 3 meses nada mais foram do que 3 meses...eu é que mudei de sítio...

Devo andar com o meu espaço desfasado do tempo, daí o post...