domingo, 23 de maio de 2010

Ignorante, enumeras?

Obviamente que sim! Iniciemos então:

1.Tentativa de compra da Media Capital pela PT
Nada me tira da ideia uma teoria da conspiração altamente elaborada mas, também, altamente (engraçado também ser uma e a mesma coisa, hein?) realista acerca do tema enumerado: a PT queria comprar a Media Capital para ter accionista maioritaria da TVI de modo a poder ter o controlo quase total do rumo da mesma e privatizar a marota! Já viram que privatizar a TVI não era privatizar uma coisa qualquer! Era dizer às pessoas: "Agora, se querem ver telenovelas de porcaria, a Júlia Pinheiro a traduzir uma senhora alemã que fala com o submundo, o Manuel Luís Gouxa a fazer figuras e entre as 13h e as 13h10m e as 20h e as 20h10m ouvir as maiores fofocas de sempre, têm de pagar!". E todos nós, muito contentes e com vontade de ter ouvidos estalados pelas estilhaçadas vibrações das cordais vocais da Sra Júlia, sacavamos de uma nota (de 500) do bolso e proferíamos a bela frase: Pode ficar com o troco!
Privatizar a TVI é não só um acto de rebeldia dos senhores da PT (que não estão as consequências disso: facilmente as pessoas mudavam para a ZON em vez da MEO) mas também de brincadeirazinha...porque afinal compravam, compravam mas nada...devem-se ter enganado e não era a Media Capital...era a Media Markt, que assim vendiam logo mais umas tantas antenas!

2.O idioma espanhol do Eng. José Sócrates

Não é que tenha algo contra o espanhol dele, até porque eu falo pior...mas se ele pusesse uma maça na boca (como aqueles leitões) e falasse, era mais fácil. Porque, e perdoem-me os mais susceptíveis, o espanhol é uma língua que apenas se fala "de boca cheia". Já vi muita gente falar espanhol sem saber apenas porque tinha algo na boca. Nomeadamente a simples presença de uma pastilha elástica, desde que ajustada ao tamanho da boca, permite uma sensação de prazer na dicção de espanhol não só ao indivíduo como à pastilha que, devido à salivação característica do idioma, tem uma vida longa, lubrificada e próspera! Analisem este ponto da maneira que quiserem mas eu ao produzi-lo tinha as ideias preversas e analogias nesse campo bem longe de mim: eu estou aqui e elas estão...ora, aqui!

3.Eminência de guerra civil
Não é bem eminência, mas calhava benzinho! (faz de conta...)
Já viram bem todas as condicionante e ilusões em que nos metem e o proveito que tiram disso? Façamos algo semelhante a uma linha do tempo:
Ora, o Benfica foi campeão. E aproximadamente na mesma altura falou-se de um plano de austeridade. A maioria diria: E isso é o quê? O Benfica é campeão, logo penso nisso!
Ora, Sua Santidade Papa Bento XVI veio a Portugal. E logo a seguir, quase na mesma altura o que vem? Pimba: toma lá aí um matrimónio gay e um aumentozinho de impostos!
E é que estamos a ser levados "como quem chama por mim" sem dar conta.
Isto lá que realmente está a precisar de uma guerrinha ligeira, está. E quem é que deve participar, vá, ganhar essa guerra? Na minha opinião, devem ganhar os que têm razão! Obviamente! E quem tem razão? Pois, também queria saber...
"- Sabes onde é que há gajas boas mas mesmo boas daquelas que olhas para elas e dizes Epa, esta gaja é mesmo boa!. Sabes onde é que as há?
- Não...
- Eu também não...Acho que é para os lados de Ermesinde! No outro dia ia lá e vi uma gaja mesmo boa...afinal não, era um gajo...é que às vezes precipito-me..."
Agora troquem as gajas pela razão e deve ficar completa a analogia...


Ficam as minha Cordeais saudações benfiquistas

terça-feira, 18 de maio de 2010

Ignorante, homocoisas?

Não muito, meu caro.
E assento desde já a minha posição quando ao casamento hommossexual! Digamos que tolero...mas sou contra! Óbvio que se um indivíduo homossexual me aparecer à frente não o mato mas, e desculpem-me se isto parece chocante, era bem feita!
É que a homossexualidade parece-me algo completamente anti-natural! Sim, venham aí com discursos de "Já foram observados actos de homessexualidade na natureza!". Epa, está bem! Mas há animais e animais, e há homens e (homo)homens!

É que considero, e agora avé Manuela Ferreira Leite, isto é um atentado à família! Disseram coisas como Portugal já tomou passos tão decissivos e fomos pioneiros em, por exemplo, a abolição da pena de morte. Este é um caminho para a civilização!
Civilização? Uma civilização em que todos vão olhar para os outros ali pelo canto do olho e a cochichar para aqui e para ali porque o outro é isto e aquilo? Não quero fufices no meu jardim!
Ai tanta volta que D. Afonso Henriques está a dar no caixão! Vamos andar à porrada?

Mas eu tenho aqui uma enorme teoria da conspiração! Tudo o que estamos a viver é um plano altamente engendrado pelo Eng. José Sócrates! Ele criou uma crise mundial, provocou a crise dos outros, tentou resolver a sua, dizia que não conseguia por causa dos outros, proibiu o fabrico de rolhas gigantes e por isso no golgo ainda é derramado petróleo, aumenta o desemprego, manda a proposta para o PR para, após tanto abate da parte dele, dizer que temos mais com que nos importar, venha lá o casamento gay!

Epa, sim senhor, concordo com essa "ética de responsabilidade", mas era uma ética de não aprovar e não mandar para parlamento! Isso é que era serviço!
Ai ditadura ditadura, onde andas tu?

Só assim com coisas que não têm nada a ver com isto, deixo um vídeo mas como a música está em brasileiro, deixou também a letra para ficar mais perceptível:


O Cume - Falcão

Haa, haaa, haaaa... haaaa. Ai!!!

No alto daquele cume,
Plantei uma roseira.
O vento no cume bate,
A rosa no cume cheira.
Quando vem a chuva fina,
Salpicos no cume caem.
Formigas no cume entram,
Abelhas no cume saem.
Quando cai a chuva grossa,
A água no cume desce,
O barro no cume escorre,
O mato no cume cresce.
Então quando cessa a chuva,
No cume volta a alegria.
Pois torna a brilhar de novo
O sol que no cume ardia.
(bis)

Pois torna a brilhar de novo
O sol que no cume ardia.
Pois torna a brilhar de novo
O sol que no cume...ardia, Uooo.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Ignorante, e se a mitocôndria fizesse birra?

Bem, hoje diante um brilhante (ou não) estudo de Biologia e Geologia, matéria de 11º ano, Teoria Endossimbiótica, vejo que sou feito por células!
Mas não são umas células quaisquer! São células que há uns milhões que anos estabeleceram uma relação de simbiose com uns seres que, segundo muitos, uns patamares abaixo mas que sabiam aproveitar as moléculas ôrganicas bué bem!

Já viram a complicação que nós podemos estar a fazer de tudo? E se agora as mitocôndrias passassem por uma crise conjugal, em que se recusavam a lavar a loiça e a aspirar a casa, vendo-se obrigada a abandoná-la? Acho que era minimamente interessante porque, se fosse possível ainda continuarmos vivos, íamos ter movimentos em câmara lenta devido a toda a nossa energia ter apenas proveniência da fermentação...na prática, é o que se chama não nos aguentarmos nas canetas! Isto seria altamente vantajoso para uma minoria humana: os consumidores de cerveja que já fermentariam sozinhos, sem auxílio de qualquer factor externo. E mais: nada a ver com alcóol! A excreção é ácido láctico. Talvez daí o cheiras a leitinho: um ancestral nosso vivia da fermentação e pronto, foi nitidamente discriminado por toda e qualquer réstea de raça humana existente à superfície do planeta! É o mundo em que se vive!

Mas agora a parte filosófica: já viram que nós não vivemos das coisas mas das relações delas? Nós não somos vivos por causa das mitocôndrias, do DNA, do complexo de Golgi, etc.! Não senhor! Nós somos vivos pelas relações que todos eles estabeleceram!

Imaginam o quão giro era aparecerem agora aqui uns ET's e pensarem: Epa, estes gajos são mesmo complicados! Não são capazes de pegar numa só coisa e fazê-la desenvolver, tem sempre que ser com ajuda de outros organismos!

O quão mau seria se todo o castelo de cartas que estamos a fazer tivesse pernas mentirosas!

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Ignorante, teorizavas?

Meus caros, eu enquanto puto era um enorme Aristóteles (só não digo Sócrates porque pode induzir em confusão)!
Este post é mais para explicar a necessidade que temos em ter respostas e, simultaneamente, digo algumas das que tinha enquanto petit.

"Mãe, de onde vem o mar?"
Eu sempre tive uma resposta que achava altamente credível! O mar era uma lagoa muito grande entre montanhas muito grandes! E portanto as praias ficavam a grandes alturas! Digam lá que não era giro pensar assim? Além do mais, mais sentido fazia quando, enquanto indivíduo Torrejano, a praia a que normalmente se ia era a Nazaré. E, quem é de cá sabe, o que é aquele caminho que se tem que fazer para lá, pelo meio da serra e com curvas e contra-curvas.

"Hum...como é que eu separo o líquido do sólido dentro do corpo?"
Esta era altamente elaborada! Esta até já envolvia a invenção da roda!
Quando nós ingerimos o que quer que seja, não notamos nenhuma diferença a nível da garganta, certo? Não temos "três gargantas": uma para o ar, outra para a comida e outra para a bebida. E eu podia comer a beber ao mesmo tempo que isso não me fazia mal! Então a minha teoria era que tinhamos as duas aberturas actuais, mas tinhamos um filtro no esófago (na altura, para mim era só um tubo). Ao lado tinha uma roda com "braços" (do género colheres, eram raquetes de ténis pequenas, vá!) que estavam sempre dentro e fora do esófago. Quando vinha o comer, ele ficava na "raquete", e a água passava. O comer depois caía noutro compartimento para proceder à digestão...e por isso é que os meus pais não me deixavam comer de pernas para o ar, óbvio!

"Epa, e as agências funerárias?"
Sim senhor! Puto mas já a preocupar-me com a velhice!
Não sei se tinha ouvido alguma coisa acerca dessa teoria quando era puto mas eu não me conformava com a ideia de veio a morte porque o cuco não gostava de couves e pronto, acabou! Eu tinha uma teoria que não sei de que filósofo grego era, que dizia que nós íamos descendo de patamares. Se agora somos homens (patamar máximo), íamos descendo para outros animais, patamar a patamar.
Esta é a mais estranha de todos, porque lembro-me de pensar nela quando andava de bicicleta à porta de casa, a bela da BMX amarela!


E porque raio tinha eu estas ideias loucas?
É que nem eu faço a mínima! Mas a verdadde é que as tinha!
Podia estar erradas, mas na altura ficava contente com elas. Se calhar se não tivesse uma resposta na altura, era mais infeliz! (ou não...)

Mas a realidade é que, todo o nosso percurso, é uma busca incessante por respostas, não podemos pensar que, por exemplo, vou para a universidade e vou saber tudo. Errado! Eu vou lá e devo sair de lá a saber menos do que sabia quando para lá entrei! E não digam que é mentira porque é verdade! Eu entro para lá convencido que sei tudo, quando lá ando, sei as coisas ao pormenor e passo a ver que nada daquilo é certo, e portanto não sei nada ao certo!

Era apenas a reflexão estúpida de hoje! Divirtam-se com ela e não escrevam nas portas de casa de banho públicas a não ser que sejam passíveis de ser boa literatura de casa-de-banho (por exemplo: "Mi liga, vai!" ou coisas assim...)

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Ignorante, amistoso?

Há uma certa altura, aposto que todos já passamos por isso, em que, inconscientemente, temos uma necessidade de "ordenar" os nossos amigos, só para ver com quem podemos "contar mais e contar menos". Mas ao mesmo tempo fazer isto é estúpido. Primeiro, porque maioritariamente esta vontade de os ordenar vem de um ou outro problema que possivelmente tenhamos e no qual queriamos o apoio deles. Contudo, nós também não mandamos nenhum foguete ao ar que formasse uma seta no céu a apontar para nós e com as letras "Tenho um problema!".

Mas afinal, e porque se pensa (alguém me vai matar por eu dizer isto x)), vemos que cada um tem o seu lugar e que nada pode ser ordenado. Se tivéssemos que nos limitar a cada um dos amigos que temos, viveríamos "normalmente", contentes com o amigo que temos. Se assim é individualmente, porque não também fazê-lo em conjunto? Só estamos é na presença de todos ao mesmo tempo...um bocado ao molho e fé em Deus x)

Deixo de seguida uma música que acaba por reflectir um bocado o estado actual (geral) da juventude em que estamos, embora seja cantada por um "velho bêbado" (porque será? x)). Não achei o original, fica um cover e a letra para seguirem...



Jorge Palma - Podem Falar

A coisa assim não dá, disse-me um dia o meu pai
Tu vives em sociedade e tens que perceber
Que as regras são para se cumprir... não sei se tu estás a ver, pá...
Ah, ah! - disse eu - Estou a ver muito bem...
Mas já agora diz lá que culpa tenho eu
Que no teu jogo existam cartas que não fazem sentido no meu...

Podem falar, podem falar,
Que o meu lugar é andar e o meu passo é correr
De vez em quando a cantar de vez em quando a sofrer.
Podem falar, podem falar,
Mas estão a perder tempo se pensam que um dia me hão-de amarrar.

As principais capitais aprendi eu no liceu,
Vi retratos de reis em tronos de ouro e marfim,
Mas ninguém me ensinou a nadar no rio que nasce dentro de mim.
Um dia pus-me a lutar, com as minhas contradições
Estive quase a morrer, mas acabei por escapar.
Para quem ama a liberdade o importante é nunca parar

Podem falar, podem falar,
Que o meu lugar é andar e o meu passo é correr
De vez em quando a cantar de vez em quando a sofrer.
Podem falar, podem falar,
Mas estão a perder tempo se pensam que um dia me hão-de amarrar.

Já vi muita gente a tentar agradar
A todo o gajo que pensa que nasceu para mandar,
Mas tenho visto muita gente que está só, a morrer devagar,
E a distância que existe entre o não ser e o ser
É uma questão de não se ter medo de ir longe demais.
O que ainda não tem preço é sempre o que vale mais.

Podem falar, podem falar,
Que o meu lugar é andar e o meu passo é correr
De vez em quando a cantar, de vez em quando a sofrer.
Podem falar, podem falar,
Mas estão a perder tempo se pensam que um dia me hão-de amarrar.

domingo, 9 de maio de 2010

Ignorante, polarizas?

Polarizo, polarizo...quem me dera!
Aquilo que isto precisa é de um polaroid...para quem não sabe, um polaroid é, digamos, uma "coisa" que mete os raios de luz que lhe incidem a sair do outro lado todos com a mesma direcção. Na base, mete-os na linha!

E é um bocado disto que nós precisamos! De um governo que funcione como um polaroid, assim, que meta todos na linha!
Mas não estamos apenas a falar do governo, é preciso, em cada um de nós (isto agora vira filosófico), um polaroid que nos meta na linha!
Há pessoas que não tem raciocínio bem definido. São capazes de querer duas coisas que, para as ter as duas simultaneamente, é logicamente impossível.
Eu querer estar na Zibreira e em Lisboa ao mesmo tempo é, obviamente, impossível (pelo menos de acordo com os meandros da lógica e tendo em conta a ciência a que estamos habituados). O mesmo se aplica a eu dizer que (agora isto é dito de uma maneira geral mas facilmente se compreende a especificidade da coisa) quero a coisa X, portanto não quero a Y. Mas se a Y aparecesse daqui a uns tempos, já devia querer.

Ora, isto de tentar, de um certo modo, adivinhar o futuro e estando nós apenas a viver no presente, não reflecte uma impossibilidade lógica inacta? Quem manifestou o desejo acima ("...quero a coisa X, portanto não quero a Y. Mas se a Y aparecesse daqui a uns tempos, já devia querer.") tem uma certa noção da viabilidade de uma coisa e inviabilidade de outra.
Afinal, já dizia Mark Strand, O futuro começa agora!.

É preciso ter uma certa preocupação com o futuro porque, afinal, "é lá que se vive o resto da vida".
E agora, porque este blog é feio de incompatibilidades lógicas:
Nunca penso no futuro porque chega muito rápido - Albert Einstein

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Ignorante, és novo?

Epa sou. Tenho oitocentos anos mas ninguém me dá mais que vinte.
Mas realmente é uma coisa que me preocupa: a despreocupação da juventude de hoje em dia. (toparam aquela meio contradição de, sendo eu parte da juventude, e de estar preocupado com a juventude, ela apenas demonstra despreocupação? xP)

É que estamos a falar de uma incompreensão da realidade. Não que eu a entenda perfeitamente, estou longe disso, mas acredito que grande parte da "rebeldia" que invade esta juventude é exacerbada. Se houvesse menos dessa rebeldia, ou pelo menos uma demonstração da compreensão da realidade por parte dos mesmos, acho que eles estariam em melhores lençóis.

Não que eu não seja rebelde! Tenhamos em conta que eu tenho dias em que me chego a deitar à meia noite e tenho dias em que me passo e sou capaz de passar um sinal vermelho dos peões! Isto já é de uma rebeldia tremenda! Agora imaginem o que é eu estar apenas a cometer estar "infracções" e a juventude está sempre acordada e nunca pára nos sinais vermelhos!

É isso que na realidade (não que eu às vezes não os passe também) mas a juventude de hoje está completamente aluada. Não que eu esteja com os pés tremendamente assentes na terra. Em vez disso, como diz António Câmara, estou "Voando Com Os Pés Na Terra".
É que não há na juventude muitas das noções éticas que há uns anos seriam fundamentais e que colocariam uma pessoa ou até mesmo uma família completamente aparte.

Mas onde está o imposto por aluação que deveria ser imposto?
Pois, a realidade é que se todas as pessoas "aluadas" pagassem um imposto, aposto que a percentagem, pelo menos a portuguesa, descia vertiginosamente. É que não apenas todos os princípios a nível profissional estão corrompidos, mas também os da própria vida social. A perspectiva economico-social está a consumir toda a réstea de sentimentalismo que ainda existia na nossa sociedade.

Para terminar, deixo um vídeo de Artur Garcia, da música "Estou em querer", proposta por Herman José para Hino de Portugal no Mundial de África do Sul, em vez do conhecido e afamado sucesso de Black Eyed Peas "I've got a feeling".
Reparem na beleza e ingenuidade de toda a sua música, do dar um beijo na teste, do licor a dois...e como disse Herman José, "e são capazes de ir para a cama quase à meia-noite".

terça-feira, 4 de maio de 2010

Ignorante, respondes?

Epa, se há coisa que me indigna um bocadinho são aquelas 80 perguntas que vão para o primeiro-ministro...mas porque raio tem sua excelência o brilhante direito de responder por escrito?

Vejamos: eu sou um mero estudante de, vamos dizer, direito (só para dizer que conheço os meandros da lei e que tenho lábia)e sou acusado de, devido ao meu pai ser ministro do ambiente, lhe ter pedido para trazer para cá um centro comercial, porque eu, como boa vida que levo, apetecia-me um num certo e determinado sitio.
E depois a policia portuguesa, da qual se destaco a eficiência, incrimina-me e diz-me algo como "Tem de vir responder a umas perguntinhas". E eu, como bastante emotivo, revolto-me. E com todo o meu ar de indignado e com o peito cheio de ar, digo indignadamente:
"Com todo o respeito, mas preferia responder por escrito que já tenho coisas combinadas para daqui a pouco e não me dava jeito. Pode antes enviar por correio que um dia à noite, com tempinho, respondo? Muito obrigado!".

E é assim que se resolve um problema de todos os meandros da justiça: se tiver lábia, dou a volta à coisa de modo a que acreditem. Senão, "vistes-las!".

Para mim, o sócrates era espetado num pau, ali com fogo por baixo...a rodar, rodar, cortar às rodelas e dizer "Estás a ver? Isto é que deviam ser as respostas que davas ás perguntas! Assim fresquinhas e no momento! Não é cá dar coisas que já estão mexidas e remexidas por outros.".
Ao que digo que o individuo que pensar assim é um palhaço, estamos perante um grande primeiro-ministro!

Foi só para desanuviar, aqui o palhaço sou eu...e ele x)