terça-feira, 30 de março de 2010

Ignorante, palitas?

Há uma lição que muitos de nós não temos e que devia até fazer parte do programa da unidade curricular de formação cívida ou estudo acompanhado, assim lá pelo 5º ou 6º ano do ensino básico...
Quase mais importante que a primeira vez que uma menina tem o período, quase mais importante que aprender a conduzir ou até aprender a falar: limpar o cóco de baixo dos ténis!
Hoje, após um belo (ui se ele era bonito!) teste de Mecânica e Ondas, famos descontrair um bocado e tal. Qual não é o meu espanto que denoto que tinha pisado um, digamos, monte de merda. É uma analogia perfeita ao teste, tendo em conta que foi no mesmo dia, logo assim mal saí, como é perceptível.
Sim, é um mau cheiro, é uma coisa chata...

Como diria a porta do WC do pavilhão de física: "Cagar é bom. Limpar o cu é que é do caralho". E ainda mais dessa natureza é se o local para o qual se defecou reside numa sola de uma sapatilha cheio de interstícios e micro-vilosidades.
Mais digo: pior que isto é quando o cóco que se encontra lá, é feio. É que podia ser um monte de merda doutourado, ali com boa aparência e uma bonita jaqueta. Mas não, era daqueles que olhavamos para eles e diziamos "Bah!". Sim, porque já vi gente a olhar para um e dizer: "Olha que montinho de merda tão perfeitinho!".

Estão a ver aquela sensação de olhar para o senhor que se encontra no réd-do-chão do "tén" e dizermos "Epa, andei a limpar o palheiro!".
Sim, porque não sei se já passaram pela sensação de ir a um palheiro (uhhhh!) onde estão ovelhas (duplo uhhhhh!) em que se encontram vezes e palha. É uma coisa muito bonita porque quando olhamos para a parte de baixo das botas, surge-nos algo como "Que junção perfeito! Num só local, tenho o que entra e o que sei da ovelha!". Isto é um aviso para os de biológicas: têm de conviver com as duas coisas. Biológica não é só células bonitas, também é cóco e bacteris que cheiram ao esgoto!

Mas a missão não é esta. A missão reside em: como limpar os tennis com cócó na cidade? É verdade, é chato!
O que se passou:
Entrou-se em bicos dos pés em casa (para não sujar o chão), descalçou-se, sacou dos palitos, esfornicou os intersticios do "tén", arranjou-se um alguidar com lava tudo, uma escova, e toca de escovar os dentes ao "tén". Mas óbvio que a escova do "tén" era mais "ergonomica". Depois, troca-se a água. Depois lava-se. E mete-se numa zona arejada a secar (tipo à janela, mas dentro do alguidar que eles vão largar àgua).
Conclusão: o cheiro permaneceu e vou infinitamente lavar os ténis.

Se fosse na aldeia, dava aquilo a lamber às ovelhas que aquilo ficava limpo...óbvio que apenas sob a ameaça de irem para a travessa, que de outra maneira não o devem fazer. Ai tão bom que era andar de botas no palheiro sem saber ou sequer importar que estou a pisar cóco!

Conclusão final: Limpar cóco, sim! Dos outros? Não, obrigado!

segunda-feira, 29 de março de 2010

Ignorante, esposas?

Epa, hoje cheguei a uma conclusão brilhante: a minha esposa mão pode ser uma engenheira!
Já viram coitado do cachopo que existisse apenas ia ter uma educação de "engenhocas"? Era triste!
Este raciocinio descambou posteriormente para um outro campo: e porque não casar-me com uma vaca? Educação a nível da pecuária não faltaria!
Depois pensei na Zibreira, humilde terra! Em que, diga-se de passagem, a densidade populacional de vacas de 2 patas deve ultrapassar de longe (muito mesmo! Não estamos nos Açores!) a densidade das de 4 patas.
Todo este raciocínio extremamente complexo e bonito para quê? Só para dizerem para verem com quem casam: as vacas andem aí!

Isto é estúpido mas a "progenitora da minha esposa é um bovino!". Vejam o vídeo aí ao lado!
Logo vem post de jeito, este é trolibumba...

quarta-feira, 17 de março de 2010

Ignorante, reflectes?

Oh, então não reflicto?
Este post tem vertentes: a física e a filosófica (que diferente, hein?)!

Tudo isto vem a propósito de uma frase por mim dita:
Eu? Todo eu sou reflexões!

Fisicamente, é sim senhor! Todo o "eu visto" são reflexões! Eu apenas vejo as coisas porque elas reflectem a luz. As coisas não são estrelas. Tudo aquilo que eu vejo é possível "ver" (peço desculpa pela redundância) só e apenas porque elas têm uma característica muito particular: reflectir!

E agora a parte filosófica. Que mais somos nós que não reflexões? É que não só exteriormente apenas somos visíveis como reflexões mas também todo o nosso "interior" é apenas feito da nossa capacidade de reflectir. Crescemos com base na nossa capacidade de reflectir aquilo que nos é reflectido pelo mundo. Se não tivessemos essa capacidade de reflexão, a nossa reflexão para as outras pessoas seria apenas vista como parte de um mundo mas não como parte do mesmo mundo. Sem essa capacidade, os "mundos não se juntavam".
Isto apenas para que vejamos como é importante não apenas a própria existência das coisas mas sim (e principalmente) a ideia que temos das coisas.
Afinal, essa ideia é que vai influenciar a nossa maneira de agir...e de reflectir!

sábado, 13 de março de 2010

Ignorante, ESC?

ESC, semelhante ao familiar "Escape" (que os putos todos da minha altura pensavam que era escudos...), pode bem ser a escapatória deste nosso país!
Mas ESC não tem aqui esse sentido. Tem um outro ainda mais bonito: Escola Superior Columbófila!
A razão para esta escapatória é simples! Vejamos os seguintes pontos (todos eles favoráveis!):

1. Que há em abundância pelo mundo fora? Pombos! Temos de aproveitar a sua existência para educar as pessoas segundo tal coisa.

2. O pombo tornar-se-ia um (novo) meio de comunicação, sem gastos energéticos muito vastos, apenas com alguma emissão de metano, consumo de 3L/100. Quase como uma nova pen! A diferença é que a pen estraga-se e vai para o lixo. Neste caso, o pombo estraga-se e vai para a panela! (Bem bom!)

3. Sendo um meio de comunicação, permitiria uma mais rápida alfabetização. Com a ciência que se faz em Portugal, não faltariam pontos a transportar artigos cientificos ou rascunhos dos mesmos desde o IST até Harvard ou assim...E os caçadores portugueses, como é óbvio, querem uma boa sopa...mas ficavam com duas coisas de uma só vez: um artigo cientifico (para encher a mente) e uma canja (para encher a pança).

Pensem nisto meus caros, pensem nisto...a futuro pode estar aqui!

quinta-feira, 11 de março de 2010

Ignorante, és grego ou romano (sim, não é troiano!)?

Bem, este post deve-se a cadernos que vi sublinhados sem razão aparente. A história é mais ou menos (assim por alto, vá!) a seguinte:
Ia eu de bicicleta pelos campos de alecrim
(ai eu ia tão contente porque estava sem um rim!)
quando vi o colorido caderno da minha irmã,
o de história, essa coisa vã...

Laranja, rosa, verde e a amarelo
(as cores com que o amarelo eu estrelo),
marcadores de fundo fundavam afincadamente
o fundo falso da folha em vista ("fista"?) permanente.

Ao ver tamanha aberração eu questionei
(nem por isso, mas observei):
Pôrquê essas cores? Isso tem alguma lógica ou é só bonito?


As história acaba aqui porque ela não respondeu. Mas daqui vem a parte filosófica (ahah!).
Bem, segundo uma das minha professoras de história (aquela coisa vã), e peço desculpa por não me lembrar do nome, duas frases simples apra caractarizarem os gregos e os romanos (se é que não estou a trocar):
Gregos: Tudo o que é belo, é útil.
Romanos: Tudo o que é útil, é belo.

Ou seja, enquato uns apreciavam a estética da coisa, uns apreciavam ver as engrenagens a funcionar (sim, daquela altura já se torturavam pessoas com maquinaria bela! E como era útil, era belo, eles gostavam!).

Agora digam-me: a minha irmã sublinhou aquilo daquela maneira (descrevo: uma página inteiramente sublinhada. Um parágrafo laranja, outro rosa, outro verde e outro amarelo.) grega ou o romana? É que acho que afinal foi pelos gregos mas os gregos actualmente já não se safam (se eu for sublinhar as coisas porque são bonitas os profesores lixam-me!).

Acho que ela está a precisar de uma romanização...

quarta-feira, 3 de março de 2010

Ignorante, mudar?

A resposta é não.
E mudar a que nível? Pois bem, a questão aqui coloca-se com os amigos.
Os acompanhantes e amigos do ignorante sabem que o mesmo é pessoa de ter amigos, como é óbvio e como qualquer pessoa os tem. Mas o ignorante tem uma coisa que alguns (não) têm, outros não: ele não gosta de ter amigos "sempre" com ele.

Óbvio que quero amigos! Quem não os quer? Eu refiro-me àquela espécie de amigo que anda sempre contigo, não te larga, etc. Digamos um amigo que chega a ser o "grupo". E porque não isto? Bem, não vou dizer que é errado, mas cada método tem as suas vantagens e desvantagens. Enunciemos os dois casos:

1. Tenho um amigo que anda sempre comigo e ele é o meu melhor amigo.
Muito bem, tenho amigos. Tenho pessoas a quem posso confiar tudo. Contudo, isto acarreta uma enorme desvantagem: é muito mais fácil desiludir uma pessoa que ande sempre contigo do que uma que está de vez em quando. Toda as acções, "tudo o que se faz", tem de ser dito a essa pessoa e, consequentemente, se alguma das acções que tomamas é mal vista por essa pessoa, fica-se logo "fni" com essa amigo ou, vá, "com algo entalado na faringe".

2. Tenho um amigo com quem estou de vez em quando.
Muito bem também! Tenho amigos, tenho pessoas em quem confio, passo tempo com eles, etc. É esta a filosofia de um ignorante universitário. Desvantagem: por vezes recai-se na solidão. Digo nitidamente, e por experiência, que normalmente recaio na solidão quando mais rodeado de pessoas estou. Isto pode parecer estranho mas segue bastante esta raciocínio. Como estou poucas vezes com esses amigos, quer-se estar mais vezes e, impossibilitade de estar mais vezes, recai-se em tal. Daí talvez a vantagem de ter um amigo "às costas": como se está sempre em contacto com ele, não há "falta de mais vezes".

Óbvio que essa solidão não é aquela de andar de um lado para o outro a chorar pelos cantos. Apenas nos sentimos num dia não. Isto porque chegamos a pensar Epa, estás a fazer figura de parvo! Todo contente que ias estar com os amigos e depois de estares com eles ficas mal!? É coisa de gente estúpida!
Mas enfim, isto acaba por ser um bocado só estou bem onde não estou.

O essencial é: figuras de estúpido, fazemos muitas. Mas fazemos menos se pensarmos um bocadinho antes!

E venho aqui apenas deixar um apelo: oiçam B Fachada, logo faço post acerca deste senhor.