sexta-feira, 30 de abril de 2010

Ignorante, nobre?

Este post vem nitidamente atrasado porque eu queria ter feito uma ode ao Salazarismo no dia 25 de Abril, mas pronto, fica a intenção e o meu pedido de desculpas pelo descuido.

Mas o tema de hoje é um tema muito mais importante (ou não). Na realidade nem tenho tema, só venho realçar uma frase proferida por um colega meu: "A vida é bonita mas é muita esquisita."

Mas obviamente há coisas bonitas para falar, como a candidatura de Fernando Nobre à presidência da república!
E sim, este não é um tema! É um Sr. tema!
Porquê Fernando Nobre?
Bem, admito que inicialmente fiquei bastante apreensivo quanto a esta candidatura e com uma opinião do género "Este tipo é demasiado solidário para presidente da república". Contudo, após um pouco de reflexão acerca da coisa, podemos ver que ele é certamente o candidato ideal para belém. Ele tem uma coisa que nunca ninguém conseguiu até agora e isso, creio, será uma grande vantagem na sua chegada a belém: o facto de ser apartidário.

Aquilo que temos visto ao longo da história são PR's e PM's (Presidentes da República e Primeiros-Ministros, respectivamente) que ora se davam muito bem, ora nem se davam assim tão bem. Toda a gente sabe que o PM Sócrates e o PR Cavaco fazem festas todas as noites e que se dão muito bem, não é?

Mas sim, talvez seja Nobre que falta a Portugal: sem "favoritismos", sem grande "historial politico" mas com ambição e experiência suficiente para desempenhar um papel de elevada responsabilidade em Belém.

Bem, eu não sou rapaz de me meter em política mas um Pedro Passos Coelho a primeiro-ministro, sim senhor. Um Fernando Nobre a presidente da república, sim senhor...mas os dois em simultâneo, não sei porquê, não me cheira...

Acabando como o grande Rui Unas: "fora isso tudo bem".

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Ignorante, tcefas?

Tcefo e espero que só este semestre. Isto porque temos uma disciplina (TCFE - Teoria dos Circuitos e Fundamentos de Electrónica) que é ultra bonita. E o post de hoje vai filosoficamente dedicada à descontinuidades a nível da corrente detectada nos condensadores...Isso agora não interessa mas é bonito...

Já repararam que nos é impossível medir com super-hiper-ultra-mega-precisão um momento? Não posso dizer que é Agora que estou a escrever este post, não posso dizer que é quando a pistola faz "pum" que os atletas devem deixar a linha de partida, etc. Tem tudo uma enorme noção de continuídade.

Se formos a ver bem, e isto agora é meio matemático, eu podia atirar-me do último andar e nunca chegar ao chão. Isto porque primeiro estava a uma altura, passado um bocado estava a metade, passado outro bocado estava a metade, e sempre assim...isto é relativo ao conhecido paradoxo de Zenão, um paradoxo que tem o seu quê...

Contudo, se virmos bem, as coisas "acontecem". Eu se me atirar do último andar do prédio chego, por muito que me doa, ao chão. E porque não dizer, já que a continuidade está pelas ruas da amargura, dizer que estamos perante continuas descontinuidades?
Vá, é chato...foi só porque me apeteceu escrever "contínuas descontínuidades"...Mas, por outro lado, sim...fica a perspectiva pessoal para cada um...

Termino com a seguinte frase: "E, quem é ignorante, não deve julgar sem conhecimento de causa."

Vou-me calar x)

domingo, 11 de abril de 2010

Ignorante, dualizas?

Não fiquem já a pensar coisas! Como é óbvio não venho falar da dualidade do electrão, que possui uma dualidade corpusculo-onda. O que acaba por ser um bocado estúpido e acaba ao mesmo tempo por ser uma coisa que me transcende porque, como é que uma coisa pode ser duas coisas diferentes ao mesmo tempo? É que se fosse uma que dentro dessa é outra, ainda compreendia que fosse as duas. Por exemplo: facilmente compreendo que tenho um carro e tenho um Fiat, é a mesma coisa que dizer que tenho um carro da marca Fiat. Mas sabemos que é a mesma coisa.
Mas se eu disser que tenho um gato que está vivo e está morto, é um bocado estúpido...

Do mesmo modo, venho falar do dualismo em que tendemos a viver: um dualismo científico-sentimental.

Com o desenvolvimento da ciência, cada vez mais tendemos a encarar como algo biológico ou até mesmo matemático aquilo que, na realidade, não parece muito sê-lo.
"Ai ai, sofreu um desgosto amoroso!" - então ele que guarde numa caixa aquilo que diz respeito a essa pessoa porque, segundo estudos cientificos, ajuda a terminar com o sofrimento (http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=41056&op=all)

É uma coisa estúpida. Há coisas que acredito que não se conseguem explicar e acho que esta é uma delas: por mais que queiramos, não me parece que a parte sentimental venha a ser explicada por ciência.

Sim meus caros, já fui mais matemática em relação a isso...e ainda sou um bocado...mas depois vem a parte poética da coisa: se virem do lado matemático, aceitam facilmente tudo. Se não se vir desse lado, fica-se um bocado super-melancólico.

"Era então, faz favor, um pouco de dualismo poético, com separação sentimental e científica. Com coentros e sal, para temperar um bocado a vida, se faz favor!"

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Ignorante, bonitas?

Obviamente que têm que ser bonitas. E estou chateado!
E agora o caro leitor questiona-se: mas o que se passa com este indivíduo que ultimamente tem estado chateado tantas vezes?
Pois bem, a culpa é da cabeleireira!

Eu tenho uma teoria que é a seguinte: as cabeleireiras têm que ser todas bonitas!
Isto visto de uma perspectiva masculina. Se for visto da perspectiva feminina também a esteticista, etc.

É que, se formos a ver bem, estamos a depositar a vida num salão de cabeleireiro! Pagamos a uma senhora por ela andar com uma tesoura a triqui-triqui rente ao nosso pescoço! Já viram que podemos sair de lá mortos? A cabeleireira tem que ser de confiança!

E quando digo que a cabeleireira tem que ser bonita, não quer dizer que tenha que ser uma coisa actual. Pode ser uma velha raquitica que na sua juventude tenha sido bonita e que agora tenha jeito para cortar o cabelo.
Isto porque, se formos a ver bem, as feias, como são feias, não se conseguem pôr bonitas. Como tal, se não querem cuidar da "sua beleza", para quê cuidar da dos outros? Fica tudo mal feito!
Por outro lado, uma cabeleireira "bonita", essa tem que se pôr bonita normalmente e sabe que os outros também o querem ficar! Isto sim, profissionalismo: não nos mata, mete-nos bonitos e ficamos com os bolsos mais leves!

Isto tudo só para dizer que pronto, uma feia cortou-me o cabelo...mas é sempre, mesmo que ela seja bonita! x)

domingo, 4 de abril de 2010

Ignorante, olá?

Bem, lembram-se daquela altura em que, para se ligarem à internet, tinham de esticar um fio de 25 metros e 43 centímetros até à ficha telefónica e depois ainda ouviam o computador (ou um aparelhinho que lá estava meio acoplado) a falar com o fio? Em que ouviam algo como: pipipipipipipipipi...(longo silêncio)...pi...pi...pi...
Era nesse tempo que eu tinha de contar o tempo que passava na internet. E em que ainda existiam "sites pesados" e que mal entrava e via que demorava muito, saía logo porque sabiam que eram sites que gostavam de uma factura telefónica recheada (sites com contratos com a PT e coisas assim...)...lembram-se dessas coisas?

Pois bem, agora esqueçam tudo porque não é disso que venho falar. Era só para terem um início melancólico de modo a lerem isto com um pouco mais de entusiasmo! Eu venho falar de uma questão que me preocupa: a apanha da uva! "A apanha da pêra é a apanha da pêra, a apanha da maçã é a apanha da maçã. E a apanha da uva? Ai, ui! A vindima!". Discriminação!

Mas sim, estava a falar a sério! Venho falar da internet! Lembram-se do "mensageiro"? Bem, com a internet dos "pipipi's" eu não o usava. Com esta sim. Não faz "pipipi's", é uma net muito mais social que a anterior que com um ruído daqueles só recorríamos a ela em último caso...a sorte é que estavamos constantemente em "últimos casos".

Pormenor interessante: o que é o messenger? Eu até à minha "infância de 10º ano" encarava o messenger como uma sala em que estavam apenas as pessoas que eu queria. Ora, se nessa sala apenas estavam as pessoas que eu queria, é óbvio que eu as ia cumprimentar! Então o meu ritual até então era, mal iniciava sessão: "Olá! Tudo bem?". E era essa a minha questão praxe a toda a gente. Depois ainda perguntava por novidades e a coisa ía-se mantendo. Confesso que até gostava do simples facto de ver as janelas de todos os meus contactos a flutuar (sim, uma pessoa tão social como eu ainda tem muitas janelas de muitos contactos a flutuar...a evolução do sistema operãtivo é que já não metem aquilo tanto a "flutuar", obviamente...).

Não me vou pôr com "lamechiches" a mais, mas já viram o pormenor de que, com a idade, fui perdendo a ideia de "sala de estar" do messenger? Isto para concluir que, com o evoluir do tempo, a nossa noção da tecnologia como algo extremamente comparável com as coisas do dia-a-dia vai-se modificando. Eu chegava ao messenger e dizia olá a todos os que estavam online, como pessoa "normal" que chega à praça 5 de Outubro e cumprimenta o pessoal conhecido que estava por lá. Agora...bem, agora chego ao messenger, entro, e espero que alguém tenha alguma coisa a falar comigo. Diga-se, assuntos profissionais. Ou, noutras perspectivas, assuntos de elevado gabarito pessoal que devem ser tratado a nível de descargo de consciência ou apenas falar com pessoas com quem apetece implicar (ou porque o Benfica ganhou, ou porque o Benfica ganhou, ou porque o Benfica ganhou ou até, quem sabe, porque o Benfica ganhou).

Eles andem aí! Já os estúpidos que inventaram isto diziam: "Um dia, algum ignorante, universitário ou não, estará em "aparecer como offline" no messenger e a escrever um post no seu blog. Mesmo só porque lhe apetece, até porque ele fala, fala, fala, fala...mas não o veremos a fazer nada!"

É verdade, costumo fazer os posts sentado...