domingo, 6 de junho de 2010

Ignorante, superlativo?

No outro dia uma reflexão surgiu: porque que é que não podemos dizer mais "grande" mas ninguém leva a mal se dissermos "mais pequeno"?
A justificação mais plausível que se arranjou foi: o povo é que manda! E, citando o meu caro colega André Santos: "...quem fala é o povo e embora nao esteja tao gramaticalmente correcto a maria peixeira e o ze do talho disseram mais pequeno tanta vez q ficou e agora ta mais q integrado na lingua e como tal é CERTO dizer assim obvio q se fossemos todos pessoa escreveriamos menor como nao... assim fica".

Acho que fica a reflexão gramatical do assunto.

Agora uma parte filosófica do assunto...
Bem, estava eu calmamente a fazer uma das minhas frases filosóficas, daquelas imensamente profundas, que eu filosofo bastante...ou não...e surgiu-me a seguinte:
"Cada acção tem um tempo e espaço próprios...". Só que depois precisava de completar a frase...e estava para dizer "só temos de achar o momento próprio para a tomar".
Reflexão posterior: se cada acção tem o seu tempo e espaço próprios, como é que vou achar o momento próprio para a acção?
Bem meus caros, isto os raciocinios filosóficos têm sempre estas conclusões brilantes: a acção é como si própria! E nada mais!

Achar o tempo e espaço próprios para uma acção? Para quê? O espaço e tempo próprios da acção são a acção.

Resumindo: preparem as acções para todos os sitios e horários que elas acontecem quando querem!

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