domingo, 30 de janeiro de 2011

Ignorante, não tens tema?

Não, mas vou inventar! É, aliás, o lema da minha faculdade: "Se não sabes, inventas!" (e pode ser que esteja certo!). Na mesma esperança eu invento aqui um tema que espero que esteja do agrado das pessoas, animais, ETs e outro tipo de seres que visualizem este pequeno local da internet a que se pode chamar de WC.

Talvez falar de um filme: "O Turista". Sim, recomendo a todos. Mas, apesar de tudo, não tem uma grande mensagem. É apenas giro ver a trama toda à volta daquilo. Diga-se que é um filme novela: apenas deseja criar em ti emoções, não transmitir mensagem.

Agora falando não em termos de filmes que não passam mensagem mas falando de pessoas que não conseguem passar mensagem. É algo que actualmente vemos: a falta de modelos. Todos os modelos que temos são passado, degenerados no tempo. Há alguém da minha geração que eu possa ter como modelo? Há alguém que, tendo poder, coloque os interesses do povo acima dos seus próprios interesses?

Digo isto apenas com um intuito de promover uma reflexão que me parece oportuna. Partamos da seguinte premissa: "A minha geração é uma geração de porcaria!". E eu não tenho qualquer pudor em dizê-lo: vivamente falando, sou uma porcaria. Mas do mesmo modo que eu o sou, muitos outros o são.
Analisemos o caso dos nossos pais, avós, etc. (tenhamos em conta que abordo uma realidade que não está generalizada mas é em muitos casos aplicável). Os nossos avós trabalharam muito mais que os nossos pais mas fizeram de tudo para proporcionar à geração posterior uma melhor vida, diferente da que levaram por considerarem que não tinham uma boa vida.
Talvez este seja a razão da vida, um género de "passa ao outro e não ao mesmo". Talvez com base nisto uma pessoa possa dizer vivi bem ou vivi mal. Talvez eu não saiba o que estou a dizer e estou a mandar filosofias para o ar, quiçá!
Continuando na mesma linha, os nossos pais trabalharam igualmente, em menor grau, mas trabalharam!
Nós, minha geração...nós...Não vou generalizar pois sei que há gente que se esforça...mas a realidade é que temos a vida muito facilitada:
- Oh pai, vou sair!
- Está bem meu filho, e toma lá 20€ para beber qualquer coisa!

Não é bem assim, mas se fossemos uma geração acima, era completamente diferente:
- Oh pai, vou sair!
- Vais? Com ordem de quem? Não vais que não tens idade e nem saber o que é a vida! Vai é ajudar a tua mãe na cozinha!

Daí eu digo: nós seremos uma maioria preguiçosa. E se não o seremos no geral, criar-se-á uma linha bastante espessa que separa quem nada se esforçou de quem em nada se esforçou, de quem soube apreciar o esforço dos pais e retribuir de quem apenas via os pais como sustento e maneira de sobreviver.

Talvez filosofias, talvez opiniões. Talvez incertezas, talvez nem isto nem valha 10 tostões...

sábado, 8 de janeiro de 2011

Ignorante...política? Aqui?

Há coisas à minha volta que não posso deixar de criticar. Uma delas é a política!
Todo e qualquer português gosta de ler ou até ver uma bela comédia mas os últimos episódios nesta vertente ultrapassam qualquer filme já realizado ou por realizar (chamem o Manoel de Oliveira, pode ser que se baseie nisto!)!

A campanha para as presidenciais está a revelar-se uma bela história: então onde andam as acções que o Cavaco vendeu com uma inflação de 240%? E o texto literário do Manuel Alegre que lhe valeu um cheque (devolvido ou não) de €1500?
Já agora, para não ser muito discriminatório (embora não vá falar do Defensor Moura e do outro do PCP que não tenho bases acerca dele): onde andam os capangas que queriam limpar o sebo ao Coelho? E o menino com fome que ia a correr atrás de uma galinha para lhe tirar um bocado de pão que ela levava no bico? (uma questão, não seria preferível apanhar a galinha?)

Isto e muito mais (de mal) se tem feito para a política deste país. Dentro daquilo que se tem feito, realço um ponto bem patente de má conduta:a tentativas de centralização em demasia.
A educação é algo que considero que sim, deve ser centralizada: o comunicar com mais pessoas possuidoras de diferentes conhecimentos, estar em maiores meios com maneiras diferentes de estar e o preparar os alunos para o facto de que a educação é um caminho para o futuro e que requer dinamismo. A centralização da educação creio que não contribuirá para a desertificação. Já em diferentes áreas, contribuiria!
Falo por exemplo da saúde: existência de hospitais com várias áreas centralizadas, sim. Inexistência de centros e extensões de saúde, não!
Outras áreas como vários serviços não creio que sejam preponderantes na desertificação dos meios rurais (desde que existam os serviços e espaços comerciais necessários numa localidade próxima).

Bem, apenas mais um post sem sentido.
Quem irá ganhar as presidenciais? Bem, Manuel Alegre: Out. Fernando Nobre: Out. Coelho: Out. Outro do PCP: Out. Defensor Moura: Out. Cavaco: vai ganhar!

"Só neste país é que se diz: "Só neste país!""