segunda-feira, 9 de maio de 2011

Ignorante, erras?

Há tanto tempo que já aqui não se escrevia...
Sabes aquela sensação de errares, saberes que erraste, saberes que estás a fazer um erro que te pode afundar mas mesmo assim, continuar a levá-lo a cabo? É uma sensação um tanto ou quanto estranha mas se não fosse ela em toda a sua esplêndida ignorância, que piada é que isto tinha?

Talvez os erros façam a vida...

Muitos dizem que com os erros é que aprendemos a não errar, a não os fazer novamente. Mas que piada tem não errar? Não terá mais piada errar e voltar a errar mas sim com mais classe? Todos nós somos um conjunto de erros que tenta não errar. O que é afinal um conjunto de erros que tenta não errar? Uma impossibilidade lógica, certamente...

Talvez sejamos isso, uma impossibilidade lógica que em busca de alguma lógica para tudo isto cria um encadeamento ilusório e aparentemente…lógico. Como pode algo lógico nascer de algo que é ilógico? Como pode um filho fértil nascer de uma mãe infértil? Como diria Descartes na sua teoria da existência de Deus: Deus é perfeito. Todas as suas criações são perfeitas. Logo, tudo o que vem da mente do ser humano, sendo ele perfeito e sendo tudo isso incumbido por Deus, será perfeito. Se o homem tem na sua mente a ideia da existência de Deus, então ele existe.

Talvez estejamos perante um Deus imperfeito que errou ao tentar fazermos algo perfeito...será a perfeição uma inviabilidade lógica?

quinta-feira, 17 de março de 2011

Ignorante, equacionas?

Bastante! De tal como que achei aquilo que penso ser a equação que descreve todos e cada dia que passa. Mas aí já vamos, primeiro a introdução.

Já repararam que tudo aquilo que está à nossa volta, cada invenção do homem (a maioria, vá), etc. tem uma ideia base: diminuir o tempo que demoramos a fazê-lo. Daí apareceram os carros, os barcos e aviões, as trotinetas, as bicicletas e os camiões...Até tratados de bolonha para que "não percamos tanto tempo a estudar".
Por outro lado, existem medicamentos e cirurgias, que pretendem prolongar o nosso tempo de vida. Para quê esse prolongamento? Para o podermos gastar em pequenas fracções em, por exemplo, meios de transporte.

Vejamos então a equação:

vida(qualidade,tempo)=(qualidade)/(tempo)

E é esta a equação que descreve a vida, boa noite, vou viver...
Tendo em conta a linha de introdução acima, continuemos "matematicamente":
O que queremos é que a função "vida" tenha um valor que equilibra de modo espectacular e vital a qualidade e o tempo de vida. Todos sonhamos com um denominador muuuuito grande! Mas de que vale viver muito tempo se estivermos cegos, surdos, mancos e com alzheimer? Convém ter alguma qualidade! Ou seja, venha qualidade com fartura!
Assim, se fosse possivel "medir a qualidade" num medida proporcional ao tempo, com qualidade com fartura e tempo com fartura,teríamos o valor da vida!
Diga-se que isto era um óptimo auxilío para os julgamentos de pena de morte: faziam um cálculo, criavam um limite acima do qual o indivíduo já não era morto...not bad at all!
Mas quem quer apenas uma qualidadezinha, queremos o máximo! Queremos infinito!
Sim, querem mas reparem que com infinito de qualidade, o tempo seria insignificativo porque a recta tenderia a ficar com declive infinito. Logo, a vida passaria num ápice.

Foi uma análise bonita, confusa, sem significado racional mas cujo valor é subjectivo, depende de cada um. Se quiserem acrescentem mais termos: o valor fica, mais coisa menos coise, o mesmo!

domingo, 6 de março de 2011

Ignorante, envelheces?

Se há coisa que me mete impressão é porque não é socialmente correcto proferir as palavras mais grande mas com mais pequeno toda a gente concorda! Já pensaram no uso das palavras maior e menor, respectivamente? Esta é a primeira reflexão que vos deixo! A outra está em tudo relacionada com isto...

É aquele reflexão em que ficamos maiores de corpo, maiores de cabeça, depois menores de corpo e depois menores de cabeça: o ciclo da vida (Porque me lembrei agora do filme O Rei Leão?).
Há nisto (sim, no ciclo...) toda uma mística que nos é impossível desvendar. Primeiro ponto que me chateia: o conhecimento que se perde à medida que ele avança! Há anedotas, histórias, curas, remédios, aventuras, etc. que são do conhecimento dos mais velhos mas que, são deixadas levar pelo ciclo da vida (maldito, se te apanho!). Teoricamente: histórias que morrem com as pessoas.
Na minha sincera opinião, eu gostaria muito de saber que o meu bis-tetra-exa-avô era um agricultor de S. Jorge da Murrunhanha que tinha uma taberna à sociedade com o Alberto Menezes, que tinha uma carpintaria e que sabia que a madeira de pinho era a melhor! Mas também gostava de saber o que comi ao almoço, e não me lembro...
O segundo ponto que me chateia é a moral do ciclo. Acho que a maioria tem ideia de moral: o correcto, o errado, etc. E qual é a maneira correcta de levar a vida? Segundo o filme O Rei Leão, é ser atropelado por uma manada de gnus. Hoje, o equivalente seria ir para o meio do hemiciclo do parlamento e levar um moche de todos os deputados, praticamente o mesmo...mas acabávamos de bolsos vazios...

Afinal será mais grande o ciclo ou a minha ignorância?
No meio de gramática e filosofia, sou mais pequeno para responder a mais grande pergunta...

domingo, 30 de janeiro de 2011

Ignorante, não tens tema?

Não, mas vou inventar! É, aliás, o lema da minha faculdade: "Se não sabes, inventas!" (e pode ser que esteja certo!). Na mesma esperança eu invento aqui um tema que espero que esteja do agrado das pessoas, animais, ETs e outro tipo de seres que visualizem este pequeno local da internet a que se pode chamar de WC.

Talvez falar de um filme: "O Turista". Sim, recomendo a todos. Mas, apesar de tudo, não tem uma grande mensagem. É apenas giro ver a trama toda à volta daquilo. Diga-se que é um filme novela: apenas deseja criar em ti emoções, não transmitir mensagem.

Agora falando não em termos de filmes que não passam mensagem mas falando de pessoas que não conseguem passar mensagem. É algo que actualmente vemos: a falta de modelos. Todos os modelos que temos são passado, degenerados no tempo. Há alguém da minha geração que eu possa ter como modelo? Há alguém que, tendo poder, coloque os interesses do povo acima dos seus próprios interesses?

Digo isto apenas com um intuito de promover uma reflexão que me parece oportuna. Partamos da seguinte premissa: "A minha geração é uma geração de porcaria!". E eu não tenho qualquer pudor em dizê-lo: vivamente falando, sou uma porcaria. Mas do mesmo modo que eu o sou, muitos outros o são.
Analisemos o caso dos nossos pais, avós, etc. (tenhamos em conta que abordo uma realidade que não está generalizada mas é em muitos casos aplicável). Os nossos avós trabalharam muito mais que os nossos pais mas fizeram de tudo para proporcionar à geração posterior uma melhor vida, diferente da que levaram por considerarem que não tinham uma boa vida.
Talvez este seja a razão da vida, um género de "passa ao outro e não ao mesmo". Talvez com base nisto uma pessoa possa dizer vivi bem ou vivi mal. Talvez eu não saiba o que estou a dizer e estou a mandar filosofias para o ar, quiçá!
Continuando na mesma linha, os nossos pais trabalharam igualmente, em menor grau, mas trabalharam!
Nós, minha geração...nós...Não vou generalizar pois sei que há gente que se esforça...mas a realidade é que temos a vida muito facilitada:
- Oh pai, vou sair!
- Está bem meu filho, e toma lá 20€ para beber qualquer coisa!

Não é bem assim, mas se fossemos uma geração acima, era completamente diferente:
- Oh pai, vou sair!
- Vais? Com ordem de quem? Não vais que não tens idade e nem saber o que é a vida! Vai é ajudar a tua mãe na cozinha!

Daí eu digo: nós seremos uma maioria preguiçosa. E se não o seremos no geral, criar-se-á uma linha bastante espessa que separa quem nada se esforçou de quem em nada se esforçou, de quem soube apreciar o esforço dos pais e retribuir de quem apenas via os pais como sustento e maneira de sobreviver.

Talvez filosofias, talvez opiniões. Talvez incertezas, talvez nem isto nem valha 10 tostões...

sábado, 8 de janeiro de 2011

Ignorante...política? Aqui?

Há coisas à minha volta que não posso deixar de criticar. Uma delas é a política!
Todo e qualquer português gosta de ler ou até ver uma bela comédia mas os últimos episódios nesta vertente ultrapassam qualquer filme já realizado ou por realizar (chamem o Manoel de Oliveira, pode ser que se baseie nisto!)!

A campanha para as presidenciais está a revelar-se uma bela história: então onde andam as acções que o Cavaco vendeu com uma inflação de 240%? E o texto literário do Manuel Alegre que lhe valeu um cheque (devolvido ou não) de €1500?
Já agora, para não ser muito discriminatório (embora não vá falar do Defensor Moura e do outro do PCP que não tenho bases acerca dele): onde andam os capangas que queriam limpar o sebo ao Coelho? E o menino com fome que ia a correr atrás de uma galinha para lhe tirar um bocado de pão que ela levava no bico? (uma questão, não seria preferível apanhar a galinha?)

Isto e muito mais (de mal) se tem feito para a política deste país. Dentro daquilo que se tem feito, realço um ponto bem patente de má conduta:a tentativas de centralização em demasia.
A educação é algo que considero que sim, deve ser centralizada: o comunicar com mais pessoas possuidoras de diferentes conhecimentos, estar em maiores meios com maneiras diferentes de estar e o preparar os alunos para o facto de que a educação é um caminho para o futuro e que requer dinamismo. A centralização da educação creio que não contribuirá para a desertificação. Já em diferentes áreas, contribuiria!
Falo por exemplo da saúde: existência de hospitais com várias áreas centralizadas, sim. Inexistência de centros e extensões de saúde, não!
Outras áreas como vários serviços não creio que sejam preponderantes na desertificação dos meios rurais (desde que existam os serviços e espaços comerciais necessários numa localidade próxima).

Bem, apenas mais um post sem sentido.
Quem irá ganhar as presidenciais? Bem, Manuel Alegre: Out. Fernando Nobre: Out. Coelho: Out. Outro do PCP: Out. Defensor Moura: Out. Cavaco: vai ganhar!

"Só neste país é que se diz: "Só neste país!""